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Estado de Minas ESTAVA EM CASA

PF prende ex-PM que ameaçou Moraes em Conselheiro Lafaiete (MG)

Cássio Rodrigues Costa Souza escreveu no Twitter que mataria toda a família do ministro do STF


06/09/2021 19:19 - atualizado 06/09/2021 19:44

Alexandre de Moraes foi atacado por ex-PM de Minas Gerais no Twitter
Alexandre de Moraes foi atacado por ex-PM de Minas Gerais no Twitter (foto: Reprodução/Twitter)

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta segunda (6/9)  o ex-policial militar Cássio Rodrigues Costa Souza. Os agentes cumpriram o mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ameaçado pelo militar no Twitter.

A prisão ocorreu em Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas Gerais, distante cerca de 100 quilômetros de Belo Horizonte. Cássio Rodrigues Costa Souza estava em casa quando os policiais federais cumpriram a decisão judicial.

 

“Terça-feira (7 de setembro), vamos te matar e matar toda a sua família, seu vagabundo”, escreveu o ex-PM no Twitter. Além de ameaçar Moraes, o ex-militar também o chamou de “careca FDP” e "advogado de merda”.


PF confirma prisão 

A reportagem procurou a PF em Minas Gerais, e a assessoria de imprensa do órgão de segurança pública confirmou a detenção de Cássio.

 

Após o post viralizar, a conta foi excluída, mas a mensagem foi repostada diversas vezes em outros canais. Assim, a identidade do policial que se escondia atrás de uma foto do atacante Hulk, do Atlético e da Seleção Brasileira, acabou exposta.

A conta de Cássio foi excluída definitivamente do Twitter por infringir as regras da plataforma.

"Contornos criminosos"

A ordem de prisão preventiva do ex-policial partiu de uma decisão de Moraes com base em pedido da subprocuradora-geral da República, Lindôra Maria Araujo.

"Tais mensagens, além de ultrapassarem todo e qualquer limite que possa vir a ser conferido ao exercício constitucional da liberdade de expressão, possuem nítidos contornos criminosos, colocando em risco não apenas a regularidade da atuação das instituições democráticas, em especial o Poder Judiciário, mas também a vida de sua excelência e familiares", escreveu Lindôra na solicitação encaminhada a Moraes.


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