O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) contradisse a defesa do pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e afirmou pela redes sociais que os protestos convocados por eles para o Dia da Independência buscam impor um freio a um dos juízes do Supremo Tribunal Federal (STF), supostamente o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news. O presidente, no lugar de acirrar atritos com o Judiciário, havia adotado a tese de que as manifestações serviriam de defesa das liberdades individuais, notadamente, às de livre manifestação e trânsito.
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Marco Civil: Bolsonaro assina MP que dificulta exclusão de perfis das redesDoria diz que acompanhará atos do dia 7 do Centro de Operações da PMConfira 7 motivos para se manifestar no 7 de setembroBolsonaristas deixam BH rumo a São Paulo para ato de 7 de setembroBolsonaro ganha estátua de apoiador, e 'presente' viraliza nas redes"Sete de setembro, o Dia da Independência do Brasil, não se busca apoio para enfrentar a Suprema Corte Federal, mas sim um freio em um de seus juízes que já prendeu jornalistas, manifestantes, presidente de partido político e deputado por supostos crimes sem previsão em lei", destacou Eduardo no Twitter. "Essas investigações da Suprema Corte foram abertas sem aprovação da PGR e o juiz Alexandre de Moraes, do STF, se diz vítima, acusador e juiz dos supostos crimes, algo que só ocorre em ditaduras", reforçou.
Amanhã (7/9), estão previstos atos em favor do presidente em Brasília e em São Paulo, na região central. Nas últimas semanas, o presidente tem promovido ameaças veladas a ministros do Supremo, tanto a Alexandre de Moraes, contra quem protocolou pedido de impeachment arquivado no Senado, quanto a Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e voz contrária à proposta de voto impresso.