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Estado de Minas 7 DE SETEMBRO

Sem máscara e contra o STF: manifestantes iniciam carreata no Mineirão

Bolsonaristas acreditam que ato será pacífico e pedem ''liberdade''; camisas com frases de efeito são comuns


07/09/2021 09:57 - atualizado 07/09/2021 11:21

Ver galeria . 18 Fotos Bolsonaristas acreditam que ato será pacífico e pedem ''liberdade''. Camisas com frases de efeito são comunsAlexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Bolsonaristas acreditam que ato será pacífico e pedem ''liberdade''. Camisas com frases de efeito são comuns (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press )


Os manifestantes a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se aglomeraram nas imediações do Mineirão, em Belo Horizonte, na manhã desta terça (7/9). Eles pedem o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e pedem liberdade para se manifestar. Quase ninguém usa máscara.

Os apoiadores do presidente usam camisas com os dizeres "Meu partido é o Brasil", "sorria, não se mate" e "a vontade do povo é soberana". Também exibem cartazes evidenciando "STF com juízes de carreira".

"Hoje é uma data muito especial. Dom Pedro fez a primeira independência do Brasil em 1822. Hoje, são vários 'Dom Pedros' querendo mais uma independência. Temos que ter liberdade, pois não podemos nos manifestar, pois qualquer palavra é motivo de prisão para o STF", diz o comerciante Vilmar Santana. Vendedor ambulante, ele aposta num bom dia para fazer um caixa no Mineirão.

 

Com cartaz em inglês, manifestante acusa STF de ter ''juízes de carreira''
Com cartaz em inglês, manifestante acusa STF de ter ''juízes de carreira'' (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
 

 

Por volta das 9h50, muitos carros já se dirigiam à Praça da Liberdade, no Centro-Sul da capital mineira. Há congestionamento na Avenida Carlos Luz, no sentido Centro.

 

A expectativa é que haja 400 motocicletas e 500 carros no local.

 

Para a aposentada Marta de Souza Barreto, de 61, o Brasil está perto de virar um país comunista, ainda que o presidente seja o preferido por ela. Ela vê o 7 de setembro como uma oportunidade.

 

 

 

"É uma oportunidade única para mostrar o que queremos e o que não queremos. Não queremos um país comunista. Queremos liberdade de expressão, para falar o que temos vontade sem ofender ninguém. O comunismo bate à nossa porta. Temos de apoiar nosso presidente", afirma a idosa.

O comerciante Edson Toledo, 58, diz que busca um país mais igualitário e aposta em um ato sem confusões. "Buscamos com esses atos um pouco mais de justiça no país, compreensão por parte das autoridades e a união do povo. Nosso movimento é pacífico, começamos assim e vamos dessa forma até o fim, até porque nossa turma é a da paz e da justiça", fala.

 

 

 

O publicitário Helton Lamartine, 54, diz que o presidente "está sendo perseguido desde o início do governo". Ele também reclama da cobertura da mídia e, assim como os demais, da atuação do Judiciário.

"Estamos indignados com nosso Judiciario, que solta bandido. Eles estão cheio de bandidos e ainda querem nos fiscalizar. Justiça foi feita para servir o povo e não atuar por causa própria", afirma.

 

"A mídia só fala o que quer e esconde as coisas do momento. Para a mídia, Bolsonaro não fez nada. Ou se fez não estamos sabendo, porque ela não mostra nada", completa.

Cerca de 100 policiais fazem a segurança no entorno do Gigante da Pampulha. Não há ocorrências de destaque até o momento.
 

O ato de 7 de setembro


As manifestações do 7 de Setembro foram inflamadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Nos últimos meses, ele vem falando para apoiadores que ganhou as eleições presidenciais de 2018 em primeiro turno.
 
Para o presidente, as eleições foram fraudadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As declarações ampliaram as tensões entre Bolsonaro e o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, também ministro do STF.

Barroso defende que as eleições são justas e que as declarações do presidente não passam de fake news.

Após diversos xingamentos do presidente direcionados a Barroso, ao TSE e também ao STF, o ministro Alexandre de Moraes incluiu Bolsonaro no inquérito das fake news.

A ação implodiu uma verdadeira “guerra” contra o Supremo. Agora, apoiadores do presidente marcham a Brasília para protestar contra a Corte, pedir o voto impresso e auditável, o impeachment de Barroso e Moraes, e caso a Corte não seja extinta, a implantação de um regime militar.     


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