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Estado de Minas CRIME DE RESPONSABILIDADE

Alessandro Vieira aponta crime de responsabilidade em discurso de Bolsonaro

Após discurso do presidente na Av. Paulista, o senador acusou o presidente de crime de responsabilidade e defendeu o impeachment: 'A pena é perda do cargo'


07/09/2021 17:06 - atualizado 07/09/2021 18:24

Senador Alessandro Vieira acusa Bolsonaro de crime de responsabilidade
Senador Alessandro Vieira acusa Bolsonaro de crime de responsabilidade (foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
Em sua conta no Twitter, o senador Alessandro Vieira (Cidadania)  voltou a falar de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).  O parlamentar usou a rede social para acusar o presidente de crime de responsabilidade após seu discurso na Avenida Paulista nesta terça-feira (7/9). "A pena é perda do cargo (impeachment) e dos direitos políticos por até 5 anos", compartilhou. 

 

Em fala inflamada a seus apoiadores, Bolsonaro atacou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e  afirmou que não cumprirá as decisões do magistrado

Leia também:  Senador Alessandro Vieira: "Um novo caminho é possível"

 

No texto, Vieira citou a Lei Federal Nº 1079, que define os crimes de responsabilidade e regula os processos pássiveis de perda de cargo contra o Presidente da República.

O senador, ainda, usou a publicação para cobrar do atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), a abertura do processo de impeachment. De forma irônica, escreveu: "Vcs avisam o Lira, por favor?". 

 

 

 

O silêncio de Arthur Lira 

 

O deputado alagoano Arthur Lira chegou à presidência da Câmara dos Deputados graças ao apoio de Bolsonaro. O parlamentar até o momento não manifestou apoio aos atos deste 7 de setembro. 

 

Nas redes sociais, sua única publicação sobre a data foi em seu Instagram e não citou o presidente ou seus apoiadores. "Celebramos hoje a independência do Brasil. Somos um só Brasil e o 7 de setembro pertence a todos que amam a nossa terra." 

Adotando uma linha de neutralidade, Lira falou sobre a polarização política. "O Brasil sempre rejeitou e sempre rejeitará a luta entre irmãos. Nenhuma manifestação, por mais enfática e calorosa, deve descambar para a violência e a desordem." 

 


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