O 7 de setembro em Patos de Minas, no Alto Paranaíba, foi marcado por ato cívico na prefeitura e por protestos favoráveis e contrários ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Ato a favor de Bolsonaro
Mais tarde, às 10h, várias pessoas se concentraram em frente ao 15º Batalhão de Polícia Militar, no Bairro Jardim Céu Azul. Vestidos de verde e amarelo, elas se preparavam para protestar em favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Algumas pessoas não usavam máscara de proteção. Dentre as pautas, estavam a não interferência do Supremo Tribunal Federal (STF) no governo federal, a implantação do voto impresso e a reeleição de Bolsonaro em 2022.
Tratores, caminhões, motocicletas e carros seguiram em carreata pela Avenida Juscelino Kubitscheck de Oliveira e pela Rua Major Gote, a principal de Patos de Minas. Pelo menos seis quarteirões foram ocupados pelos veículos. Houve buzinaço e execução do hino nacional em carros de som. Às 11h, o comboio chegou ao Parque de Exposições, no Bairro Alto Caiçaras, onde os manifestantes se reuniram, fizeram uma oração e acompanharam a execução do hino nacional.
A Polícia Militar acompanhou o protesto a distância, nenhum incidente foi registrado. Um dos organizadores, Adrian Paz, explicou que o ato foi organizado de última hora. "Eu estava em Brasília e o pessoal me chamou para organizar aqui. No final deu certo e essa é a maior carreata da cidade. Não queremos nenhuma forma de totalitarismo, não queremos nenhuma forma de opressão, nós queremos trabalhar com liberdade" afirmou ele.
Patenses em Brasília
Três ônibus fretados partiram de Patos de Minas rumo à capital federal, Brasília. Cerca de 150 patenses participaram do ato, em favor de Bolsonaro, na Esplanada dos Ministérios.
Os ônibus partiram na noite de segunda-feira (6) e retornaram, para Patos de Minas, na tarde desta terça-feira (7).
Ato contra Bolsonaro
À tarde, 15h, um grupo de aproximadamente 50 pessoas se reuniram na orla da Lagoa Grande para um ato contra o presidente Jair Bolsonaro. O protesto fez parte do movimento nacional do “Grito dos Excluídos e Excluídas”, realizado desde 1995.
Segundo uma das organizadoras, Élida Abreu, o movimento visa denunciar a corrupção e pedir a saída do presidente da República. Questionada sobre a quantidade de manifestantes, ela acredita que muitas pessoas estão com medo de sair de casa em virtude da pandemia.
Guarnições da Polícia Militar acompanharam o desenrolar da manifestação. Nenhum incidente foi registrado.