Depois dos atos de 7 setembro, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, usou as redes sociais nesta quarta-feira (8/9) para criticar aqueles que se manifestaram em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Bolsonaro só lidera a parcela que o segue cegamente como zumbi. Comemora o desemprego, a volta da fome e a fila do osso, o aumento da comida, da conta de luz, da gasolina, boicota a vacina, espalha o vírus, ri dos enlutados e prega a anarquia militar. Felizmente, são minoria.
%u2014 Renan Calheiros (@renancalheiros) September 8, 2021
O Dia da Independência deste ano foi palco de manifestações contrárias e favoráveis a Bolsonaro. Do lado pró-governo, manifestantes pedem a destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), voto impresso e até mesmo intervenção militar com o político no poder.
Já opositores do presidente da República defenderam seu impeachment. O movimento voltou a ganhar força após o chefe do Executivo intensificar os ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaçar não cumprir decisões do ministro Alexandre de Moraes em discurso a seus apoiadores durante as manifestações.
"E dizer àqueles que querem me tornar inelegível em Brasília: só Deus me tira de lá. Só vou sair preso, morto ou com a vitória. Dizer aos canalhas que eu nunca serei preso. A minha vida pertence a Deus, mas a vitória pertence a todos nós", disse Jair Bolsonaro em ato na Avenida Paulista, em São Paulo.
Nesta quarta-feira (8/9),
o PSDB convocou uma reunião com membros do PSD, Solidariedade e MDB
, partido de Renan Calheiros, para discutir um possível apoio à cassação do mandato do chefe do Executivo.
* Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira