Após reuniões das bancadas na Câmara e no Senado, o Podemos descartou apoiar o impeachment do presidente Jair Bolsonaro. A decisão da legenda vai na contramão de outras siglas, como
PSDB
,
PSD
e MDB, que intensificaram a discussão sobre defender o afastamento do chefe do Executivo após as manifestações de 7 de setembro.
"O Podemos descarta aderir ao movimento de impeachment do presidente Jair Bolsonaro por entender que a abertura de uma nova crise política, em meio à pandemia do coronavírus, desemprego e crise econômica, só agravaria o sofrimento das camadas mais vulneráveis, que já vivem em situação de extrema dificuldade", diz a nota assinada pela presidente nacional do partido, deputada Renata Abreu (SP), e pelos líderes do Podemos no Senado, Alvaro Dias (PR), e na Câmara, Igor Timo (MG).
Na avaliação do partido, "disputas políticas devem ser resolvidas por meio das urnas" e é preciso buscar uma terceira via para as eleições de 2022. A agremiação reafirmou o posicionamento de independência em relação ao governo Bolsonaro e da defesa de pautas como o combate à corrupção e o fim do foro privilegiado.
Além disso, o comunicado destaca que o Podemos ficará "vigilante pela preservação das instituições democráticas, rejeitando toda e qualquer bravata autoritária em todos os Poderes."
"O Podemos descarta aderir ao movimento de impeachment do presidente Jair Bolsonaro por entender que a abertura de uma nova crise política, em meio à pandemia do coronavírus, desemprego e crise econômica, só agravaria o sofrimento das camadas mais vulneráveis, que já vivem em situação de extrema dificuldade", diz a nota assinada pela presidente nacional do partido, deputada Renata Abreu (SP), e pelos líderes do Podemos no Senado, Alvaro Dias (PR), e na Câmara, Igor Timo (MG).
Na avaliação do partido, "disputas políticas devem ser resolvidas por meio das urnas" e é preciso buscar uma terceira via para as eleições de 2022. A agremiação reafirmou o posicionamento de independência em relação ao governo Bolsonaro e da defesa de pautas como o combate à corrupção e o fim do foro privilegiado.
Além disso, o comunicado destaca que o Podemos ficará "vigilante pela preservação das instituições democráticas, rejeitando toda e qualquer bravata autoritária em todos os Poderes."