As manifestações convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que aconteceram na última terça-feira, dia 7 de setembro, foram tomadas por caravanas de apoiadores. Engajados nas pautas políticas, diversos mineiros se organizaram em grupos para viajar para Brasília e São Paulo, onde a presença do chefe do Executivo Federal estava marcada.
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Bolsonaristas bloqueiam entrada da Esplanada e ameaçam invadir STF''Manifestação no 7 de Setembro é preparatório para golpe'', diz deputado Ameaças de Bolsonaro ao STF justificam abertura de impeachment, dizem juristasO Estado de Minas conversou com dois organizadores de caravanas para entender como foi ir às ruas nas manifestações que pediam o fim do Supremo Tribunal Federal (STF), o impeachment de Alexandre de Moraes e Luiz Roberto Barroso e também o voto impresso.
Organizador da caravana que saiu de Nanuque com destino Brasília, no sábado (4/9), Fabricio Felipe dos Santos, de 50 anos, contou que a festa estava animada na capital do país. De acordo com ele, os protestos foram pacíficos. “Foi tudo ótimo, a viagem foi muito boa. Não teve brigas, nem discurssões”, afirmou.
Ao falar sobre Bolsonaro, Santos diz que crê em uma reeleição. “Conseguimos ver o discurso do presidente e te garanto: no voto, ele não perde. Foi bacana demais, muito bonito” .
Ainda de acordo com Santos, Bolsonaro é “muito querido”. “Na hora que ele chega, todo mundo para. O povo é doido com ele”, descreve.
Com destino à Avenida Paulista, Wili dos Santos, 31 anos, foi organizador da caravana que saiu da capital de Minas Gerais na segunda-feira (6/9).
Ao Estado de Minas, ele conta que a viagem foi cansativa, mas que valeu a pena. “Tinha muita família, sem confusões. Muita bandeirinha, camiseta do Brasil, apoio ao presidente”, conta. “Estava lotado, cheguei a conversar com a PM e em torno de 12 quarteirões da Paulista estavam lotados”, diz.
Ao Estado de Minas, ele conta que a viagem foi cansativa, mas que valeu a pena. “Tinha muita família, sem confusões. Muita bandeirinha, camiseta do Brasil, apoio ao presidente”, conta. “Estava lotado, cheguei a conversar com a PM e em torno de 12 quarteirões da Paulista estavam lotados”, diz.
Wili descreveu também como foi ver o discurso feito pelo presidente Bolsonaro. “Ele chegou muito rápido e subiu no trio. Fez um discurso de 15 minutos no máximo, tirou algumas fotos. Mas foi tudo bem. Tudo certo!”, conta.
Os atos aconteceram ontem, dia 7 de setembro. Os manifestantes pediam no geral, o fim do STF, o voto impresso e auditável, o impeachment de Barroso e Moraes, e caso a Corte não seja extinta, a implantação de um regime militar.