Já passava das 22 horas de quarta-feira, quando, preocupado com o movimento dos caminhoneiros, o presidente Jair
Bolsonaro
telefonou para Michel
Temer
, seu interlocutor há alguns meses, pedindo
conselhos
. Conversaram por quase 20 minutos e Temer aconselhou o presidente a editar um documento para, por escrito, restabelecer a harmonia entre os Poderes.
Temer àquela altura já havia conversado com o ministro Alexandre de Moraes , seu amigo, a quem Bolsonaro havia chamado de "canalha" no Sete de Setembro. Temer avisou a Bolsonaro que havia conversado com Moraes e que o ministro do STF não tinha nada "pessoal" contra o governo ou contra o presidente e que suas preocupações eram jurídicas. Aconselhou ainda Bolsonaro a discutir as diferenças na Justiça . Hoje de manhã, Bolsonaro voltou a telefonar a Temer, dizendo que mandaria um avião da FAB buscá-lo em São Paulo.
Temer àquela altura já havia conversado com o ministro Alexandre de Moraes , seu amigo, a quem Bolsonaro havia chamado de "canalha" no Sete de Setembro. Temer avisou a Bolsonaro que havia conversado com Moraes e que o ministro do STF não tinha nada "pessoal" contra o governo ou contra o presidente e que suas preocupações eram jurídicas. Aconselhou ainda Bolsonaro a discutir as diferenças na Justiça . Hoje de manhã, Bolsonaro voltou a telefonar a Temer, dizendo que mandaria um avião da FAB buscá-lo em São Paulo.
Temer ainda conseguiu colocar Bolsonaro e Moraes em
contato
, no sentido de tentar
restabelecer
a esperada "
civilidade
". A conversa, porém, é mantida a sete chaves. O "bombeiro" Temer, tarimbado em paciência e diálogo na política, conseguiu esfriar o reator da República. Tanto é que, enquanto conversava com o blog, o ex-presidente foi avisado de que a bolsa voltou a subir. "Vamos olhar para o futuro.
Fiz o meu papel
".