O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) discursou sobre o agronegócio, neste sábado (11/9), na 44ª Expointer, onde recebeu a Medalha do Mérito Farroupilha, máxima do Rio Grande do Sul. De acordo com o presidente, o governo tenta “não atrapalhar”.
“Dificuldades são transformadas em facilidades. Deixamos o campo livre, escolhemos uma pessoa excepcional para estar à frente da pasta da Agricultura, nossa pequena grande mulher Teresa Cristina”, afirma. "Primeira regra do governo, quanto ao agronegócio é não atrapalhar", disse.
Bolsonaro também citou o Marco Temporal previsto no PL 490. O Projeto de Lei 490 (PL 490) determina que são terras indígenas aquelas que estavam ocupadas pelos povos tradicionais em 5 de outubro de 1988. Ou seja, é necessária a comprovação da posse da terra no dia da promulgação da Constituição Federal.
De acordo com o chefe do Executivo Federal, ele anda conversando com especialistas sobre o assunto, chamado por ele de “problema”.
“O STF voltou a discutir uma data diferente daquela fixada no Marco Temporal. Se a proposta do Fachin (ministro do STF) vingar, teremos de demarcar novas áreas indígenas equivalentes à região Sudeste toda. Ou seja, o fim do agronegócio. Simplesmente isso, nada mais que isso”, afirmou.