O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (Democratas), afirmou que as manifestações que ocorrem no país, independentemente da data em que são realizadas, são bem-vindas e precisam ser respeitadas, uma vez que esses atos compõem uma democracia viva.
“A vida do país passa por um momento de crise, sobretudo com a iminência de inflação, a realidade do desemprego, da fome e da miséria, de uma crise energética, de uma crise hídrica, que recomendam realmente que se coloquem à mesa qual o planejamento e quais as ações que nós temos para enfrentar esse problema e solucionar o problema dos brasileiros.”
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Ana Paula defende carta de Bolsonaro: 'Não é recuo, é prova de força'São Luís tem manifestação pelo impeachment de BolsonaroManifestante defende 'terceira via' e pede: 'Esquerda nunca mais'Com presença tímida da esquerda, manifestação de oposição não faz frente a atos pró-BolsonaroProtestos contra Bolsonaro em seis capitais têm baixa adesãoRodrigo Pacheco ainda considerou como uma sinalização positiva a carta à nação divulgada pelo presidente Jair Bolsonaro, na última quinta-feira (9/9), onde o presidente chegou a falar da importância da harmonia entre os Poderes.
O senador disse que espera que essa tônica de conciliação entre os Poderes se concretize de maneira duradoura. “Eu acredito muito nessa possibilidade de união nacional em favor do que interessa ao povo brasileiro”, declarou Pacheco.
Democracia e lembrança de JK
Durante a solenidade, o presidente do Congresso reafirmou a importância do respeito à democracia. Em seu discurso, o senador destacou que o político mineiro soube liderar a nação a favor do bem comum, da estabilidade política e do desenvolvimento econômico.
“Celebramos a vida e a obra de quem, ouso dizer, exerceu o mais importante mandato presidencial deste país. Juscelino Kubitschek celebrou nossa diversidade e construiu o que hoje compreendemos como nação, sempre com profundo respeito à Constituição Federal e à democracia. E deixou um importante legado como agente público por meio de seu ânimo conciliador, sua disposição para o diálogo e para composição de forças e perspectivas. Juscelino Kubitschek colocou o Brasil acima de qualquer sentimento pessoal e pôde, assim, liderar um projeto de otimismo e confiança no coração dos brasileiros. Um verdadeiro projeto de país”, frisou Rodrigo Pacheco.