A carta de recuo do presidente Jair Bolsonaro divulgada na semana passada causou tanto alívio no meio político que afastou algumas das possibilidades de abertura de processo de impeachment do mandatário. Alguns partidos, inclusive, não discutem mais sobre o tema. A aliança entre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o vice-presidente da República Hamilton Mourão e o chefe do Executivo dificulta mais ainda o trâmite do processo.
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Tolentino chega ao Senado para oitiva; CPI cogita indiciar Ricardo BarrosCPI: Tolentino nega relação com FIB Bank e filhos de BolsonaroTribunal confirma condenação de deputado Bolsonarista por ofensas a AlexandrePardo ou bronzeado? Vídeo de ACM Neto provoca risada em jornalista da GloboAziz ironiza Bolsonaro: 'Talvez escreva uma carta sobre Ricardo Barros'CPI: silêncio de Tolentino reforça suspeitas com Ricardo Barros38% dos manifestantes por impeachment de Bolsonaro se negam a protestar com PTSegundo o ex-prefeito de Salvador, o impeachment não tem efeito prático. "A nossa posição é defender a democracia e não alimentar o debate do impeachment, porque não tem resultado concreto, não vai adiante. Muito melhor seria construir uma agenda para o país para que o Congresso não fique até 2023 esperando governo. Acho que poderíamos dar outra construção para o país enquanto isso. Temos de responder aos problemas reais que as pessoas estão vivendo", afirmou.
Neto ainda destacou que, no momento atual, "tudo tem a ver com economia". De acordo com o presidente do DEM, levando em consideração os indicadores mostrados pelo Boletim Focus na segunda-feira (13), no qual o mercado prevê baixo crescimento, inflação alta e aumento na Selic, a economia não será uma mola propulsora para Bolsonaro. "Mas isso não significa que ele não vá se reeleger".
O Macro Day ainda contou com a presença dos presidentes nacionais do PSD, PT e PSDB.