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Estado de Minas 7 DE SETEMBRO

TSE vai investigar se atos pró-governo no 7 de Setembro foram financiados

Apuração foi incluída no inquérito que corre sobre ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas. Corte investiga também se houve campanha eleitoral antecipada


15/09/2021 11:49 - atualizado 15/09/2021 11:54

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu  investigar se os atos pró-governo de 7 de Setembro foram financiados por empresários  ou políticos. A  decisão é do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luís Felipe Salomão,  que incluiu na investigação sobre o  presidente Jair Bolsonaro que corre na Corte em relação aos ataques às urnas eletrônicas . O objetivo é apurar se houve pagamento de transporte, diárias, quem participou da organização e se teve conteúdo de campanha eleitoral antecipada.

Esse é considerado um primeiro desdobramento relevante pós-feriado. O procedimento foi convertido em inquérito, ampliando o objeto de apuração para englobar: possível abuso de poder econômico e político; uso indevido dos meios de comunicação social; corrupção; fraude; e propaganda antecipada.

O inquérito no TSE sobre as urnas foi aberto para que autoridades públicas do país pudessem apresentar provas que comprovassem fraudes no sistema eletrônico votação nas eleições de 2018, conforme acusa o presidente Bolsonaro.

Após o ataque fervoroso do presidente, 11 partidos protocolaram uma requisição no tribunal cobrando que o mandatário prestasse esclarecimentos e provas sobre as acusações de supostas fraudes declaradas durante uma live nas redes sociais. O documento foi enviado ao corregedor-geral eleitoral da Corte, o ministro Luís Felipe Salomão. Assinam o pedido as legendas PT, Solidariedade, MDB, PDT, PSDB, PSol, Rede, Cidadania, PV, PSTU e PCdoB.

Vídeo viralizou

Nesta semana, parlamentares de oposição pediram que o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Ministério Público Federal (MPF) investiguem a origem do financiamento das manifestações pró-governo, realizadas no feriado da Independência. Deputados e senadores querem que seja apurado possível envolvimento empresarial dos atos bolsonaristas.

O motivo foi a viralização de vídeos que circulam nas redes sociais e acendem a suspeita de que grupos apoiadores do presidente da República, Jair Bolsonaro, teriam sido pagos para incitar atos antidemocráticos no país. As imagens, que tiveram ampla divulgação na internet, mostram bolsonaristas que foram em caravana até a capital para manifestar apoio ao chefe do Executivo.

O material mostra um homem de camiseta amarela, dentro de um ônibus, distribuindo R$ 100 a cada um dos passageiros. Outra pessoa filma a ação e diz: "Olha isso, cara, eu achei que era brincadeira. Uma camiseta para cada um, mais o ônibus e mais R$ 100 para alimentação. Deus abençoe!".


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