Governadores de 20 unidades federativas do Brasil assinaram uma carta a respeito do aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis e desmentiram acusações do governo federal. Entre os signatários, chama a atenção a presença de Romeu Zema (Novo), chefe do Executivo de Minas Gerais.
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Especialmente ao longo da pandemia de COVID-19, desde março de 2020, os governadores já emitiram diversas cartas conjuntas contra ações do governo federal e com críticas à gestão de Bolsonaro. Zema nunca foi adepto dessas manifestações e justificava a escolha, que não foi mantida no caso da nota do preço dos combustíveis.
"Fui eleito para governar Minas e não para ficar avaliando presidentes e STF. Estou à frente do estado para trazer emprego para o mineiro. Quem está nos assistindo, está preocupado se vai conseguir emprego para ele, para o filho e o irmão, e não o que o STF e o presidente estão fazendo lá de tramas nos palácios do poder. Estou preocupado em trazer vacina. As intrigas palacianas não me interessam. Não entro em intrigas palacianas", disse, em agosto deste ano, à TV Band Minas, a respeito da não assinatura de uma nota em apoio a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
"O governador Romeu Zema acredita que o momento é de união em torno de soluções no combate à pandemia, com a aceleração do processo de vacinação e o financiamento dos leitos de UTI. Ainda segundo o governador, embates políticos devem ficar em segundo plano, com foco na solução de problemas", divulgou a equipe do governo de Minas, em março deste ano, quando governadores cobraram, por meio de carta, mais vacinas aos estados.
Antônio Denarium (PP-RR), Carlos Moisés (sem partido-SC), Gladson Cameli (PP-AC), Marcos Rocha (sem partido-RO), Mauro Carlesse (PSL-TO), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Wilson Lima (PSC-AM) foram os únicos governadores a não assinarem a nota.