A Justiça rejeitou a queixa-crime do governador de São Paulo, João Doria, contra Filipe Martins, assessor internacional do presidente Jair Bolsonaro, que chamou Doria de "corno" no Twitter, no início do ano, ao comentar os esforços do governo paulista para liberar insumos da China visando à produção da vacina contra a COVID-19.
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Após advertência, Aras se manifesta contra ações que apontam omissão na AmazôniaBolsonaro na ONU: 'Somos o país do emprego verde e da Amazônia preservada'Bolsonaro na ONU: 'Apoiamos a autonomia do médico no tratamento precoce'CPI: Marcos Rogério e Heinze batem boca com Renan, Randolfe e ContaratoCúpula da CPI reage à fala de Bolsonaro; 'Mentiu do começo ao fim', diz RenanEm janeiro deste ano, o assessor de Bolsonaro comentou na internet: "'O corno é sempre o último a saber', já diz o ditado popular", escreveu Martins, alegando que Doria tentava resolver uma situação "resolvida" antes pelo governo federal.
O advogado de Filipe Martins, João Manssur, comemorou a decisão e destacou que a situação não se enquadra em difamação contra o governador de São Paulo. "Corretíssima a decisão, haja vista que, para a configuração do crime de difamação, necessário se faz o dolo específico de difamar, o denominado animus diffamandi, o que não se verificou no caso em discussão", ressaltou.
João Doria foi condenado a pagar as custas e honorários advocatícios no valor de R$ 1.000. Procurada pela reportagem, a defesa do governador ainda não se manifestou sobre o assunto.