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Estado de Minas DISCURSO

NY Times sobre Bolsonaro na ONU: 'Defendeu uso de drogas ineficazes'

O presidente participou nesta terça-feira (21/9) da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU)


21/09/2021 13:54 - atualizado 21/09/2021 14:38

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(foto: EDUARDO MUNOZ / POOL / AFP)
O discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (21/9) repercutiu na imprensa internacional. O jornal norte-americano New York Times publicou uma matéria ressaltando que o presidente brasileiro defendeu o uso de 'tratamento precoce' contra COVID-19, mesmo sem comprovações científicas, e ainda rejeitou as críticas ao desempenho ambiental do governo. 
 


“O presidente de extrema direita do Brasil disse que os médicos deveriam ter mais margem de manobra para administrar medicamentos não testados para Covid-19, acrescentando que ele estava entre aqueles que se recuperaram após o tratamento "off-label" com uma pílula anti-malária que os estudos consideraram ineficazes para tratar o doença”, informou.

Na matéria, o jornal utilizou as falas do presidente contra ele, como quando ele disse: “A história e a ciência responsabilizarão todos”. NYTimes retrucou: “Disse Bolsonaro, cuja forma de lidar com a pandemia no maior país da América do Sul foi amplamente criticada”.
 
 
O jornal norte-americano deu detalhes da forma que Bolsonaro lidou com a pandemia no país. “O presidente do Brasil liderou uma das respostas mais criticadas do mundo à pandemia. Bolsonaro minimizou repetidamente a ameaça que o vírus representava, criticou as medidas de quarentena e foi multado por se recusar a usar máscara na capital. Seu governo demorou a garantir o acesso às vacinas contra o coronavírus, mesmo com o vírus sobrecarregando hospitais em todo o país. Covid-19 já matou mais de 590.000 pessoas no Brasil”, escreveram.

O presidente também foi criticado por não ter sido vacinado. “Bolsonaro, que teve um leve caso de Covid-19 em julho do ano passado, disse que não tem pressa para tomar uma injeção. No início deste ano, o presidente disse que estava indeciso sobre a obtenção de uma vacina.”

E ainda apontaram que, durante o encontro de Bolsonaro com o primeiro-ministro Boris Johnson, da Grã-Bretanha, o britânico elogiou a vacina AstraZeneca, enquanto o presidente brasileiro havia dito que não tomou a vacina ainda. 
 

Por fim, o jornal também informou que enquanto o governo Bolsonaro enfraquece a aplicação de leis ambientais e esvazia as agências responsáveis pela aplicação, ele argumentou que o Brasil deveria ser aplaudido por quanto de suas florestas permanecem intactas.


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