O presidente da CPI da COVID, senador Omar Aziz (PSD-AM), encerrou a reunião desta terça, 21, após um bate-boca entre o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, e senadores. Além disso, Aziz pediu a inclusão do chefe da pasta na lista de investigados da comissão.
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'Circo': Marcos Rogério aproveita microfone para narrar confusão na CPIRogério defende Rosário e Leila ironiza: 'Homens também são descontrolados'Após briga, Aziz encerra reunião da CPI e depoimento de Wagner RosárioCPI da COVID ouve Pedro Benedito, diretor-executivo da Prevent SeniorDepois de bate-boca, ministro Wagner Rosário se torna investigado pela CPITebet sobre ser chamada de 'descontrolada': 'Senado não aceita desrespeito'A confusão ocorreu após a senadora Simone Tebet (MDB-MS) mostrar um documento da CGU apontando inconsistências na compra da Covaxin. Para ela, o ministro não deu respaldo aos integrantes do órgão e blindou o presidente Jair Bolsonaro.
"Com todo respeito à senhora, eu recomendo que a senhora lesse tudo de novo porque a senhora falou uma série de inverdades aqui", afirmou Wagner Rosário após a fala da senadora. A declaração provocou reação imediata de parlamentares, que cobraram respeito do ministro.
Simone Tebet afirmou que Wagner Rosário estava se comportando como um "menino mimado". "Não me chama de menino mimado, eu não lhe agredi. A senhora está totalmente descontrolada. Me atacando, me atacando", afirmou o ministro em seguida.
Fora dos holofotes, o ministro pediu reservadamente desculpas à senadora. O presidente da CPI suspendeu o depoimento e encerrou a reunião em seguida. Em entrevista à imprensa, a senadora afirmou que o assunto "estava encerrado" e que a CPI precisa se encontrar no foco da investigação.