"Que ironia! Ministro Marcelo Queiroga seguiu todos os protocolos, vacinou com a CoronaVac, usa máscara o tempo inteiro e foi contaminado. O presidente (Jair Bolsonaro, sem partido) não se vacinou, não usa máscara, estava ao lado dele e não pegou", escreveu uma mulher no Instagram. O ministro compartilhou a postagem.
Vale lembrar que a vacina não impede que uma pessoa pegue a doença. Na verdade, o imunizante impede que o paciente desenvolva quadros graves da enfermidade.
Os efeitos da vacinação são sentidos na prática. Todos os dados que circundam a pandemia estão em queda desde que a campanha avançou, como os números de casos e mortes, a transmissão do vírus e as ocupações dos leitos nos hospitais.
Queiroga excluiu o story antivacina após a repercussão.
Comunico a todos que hoje testei positivo para #Covid19. Ficarei em quarentena nos #EUA, seguindo todos os protocolos de segurança sanitária. Enquanto isso, o @minsaude seguirá firme nas ações de enfrentamento à pandemia no Brasil. Vamos vencer esse %uD83E%uDDA0! %uD83D%uDCAA%uD83C%uDFFD%uD83C%uDDE7%uD83C%uDDF7 pic.twitter.com/OIaK8hDPy6
%u2014 Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) September 22, 2021
Pelo Twitter, ele informou que testou positivo para a doença e disse que o 'Ministério da Saúde seguirá firme nas ações de enfrentamento à pandemia no Brasil'.
Críticas
Nesta semana, o ministro Queiroga se tornou alvo de críticas do relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Renan classificou o trabalho do médico como 'fracasso' e o chamou de 'Pazuello de jaleco', em referência ao ex-chefe da Saúde, general Eduardo Pazuello.
Foi na gestão do militar que o Brasil enfrentou seus piores momentos na pandemia – com colapso dos hospitais de grande parte das cidades, até mesmo com falta de oxigênio no Amazonas.
Na semana passada, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) pediu à CPI para reconvocar Marcelo Queiroga para prestar depoimento ao Senado.
O objetivo é repercutir os posicionamentos do ministro contra a vacinação de adolescentes sem comorbidades entre 12 e 17 anos. Queiroga afirmou que os estados que imunizaram esse público agiram de maneira "intempestiva".
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