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'Relatório final da CPI da COVID será devastador', diz Randolfe Rodrigues

O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou, durante entrevista à GloboNews, nesta sexta-feira (24/09), que o relatório de Renan Calheiros (MDB-AL) será “devastador”.





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“O papel dos governistas na CPI será de tumultuar para desviar a atenção do relatório final. O relatório será devastador, não tem como, não ser apontado por essa CPI, que vai entrar na história, a maior quantidade de crimes cometidos por agentes públicos e agentes privados”, disse.

Para o senador, a CPI não acaba depois do documento. “Ainda temos que lutar para que os responsáveis sejam punidos”, disse.

Durante a entrevista, Randolfe afirmou que o Brasil ficou “mais de um ano mergulhado no negacionismo”. 

O senador citou também os casos da Prevent Senior, suspeita de manipular prontuários médicos e aplicar remédios sem comprovação científica sem o conhecimento dos pacientes, o lobby do empresário Luciano Hang dentro do Ministério da Saúde e ainda relembrou que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, se vacinou nos Estados Unidos.




 

O que é uma CPI?

As comissões parlamentares de inquérito (CPIs) são instrumentos usados por integrantes do Poder Legislativo (vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores) para investigar fato determinado de grande relevância ligado à vida econômica, social ou legal do país, de um estado ou de um município. Embora tenham poderes de Justiça e uma série de prerrogativas, comitês do tipo não podem estabelecer condenações a pessoas.

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O que a CPI da COVID investiga?

Instalada pelo Senado Federal em 27 de abril de 2021, após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), a CPI da COVID trabalha para apurar possíveis falhas e omissões na atuação do governo federal no combate à pandemia do novo coronavírus. O repasse de recursos a estados e municípios também foi incluído na CPI e está na mira dos parlamentares.
 

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