Horas depois de o vereador de Belo Horizonte Nikolas Ferreira (PRTB) postar vídeos nas redes sociais reclamando de ter sido impedido de visitar a estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro (RJ), por não ter apresentado o comprovante de vacinação contra a COVID-19, o perfil do passeio para chegar ao cartão-postal no Twitter ironizou a situação.
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"Eu tô bolado", disse o vereador em um dos trechos da sequência de stories publicados no Instagram. "Eu perguntei para a mulher ali 'Se eu fizer um teste PCR e mostra que eu não estou com corona, eu posso entrar?' e ela falou 'Não'. Ou seja, eu comprovo que não estou com o vírus nem nada, e não posso entrar. Aí você acha que isso aqui diz respeito a proteção? Isso aqui diz respeito a controle. É um monte de gente, vai separando, vai segregando. 'Olha, pode vacinado, e aqui não pode vacinado'. Vai vendo onde isso aí vai calhar, vai", comentou Nikokas Ferreira que, também no vídeo, chega a fazer uma comparação com o nazismo, de forma indireta.
O Rio de Janeiro, desde o dia 15 de setembro, cobra o chamado "passaporte de vacinação" para que moradores e visitantes entrem em locais de uso coletivo, como pontos turísticos, cinemas, teatros, entre outros. Para isso, a pessoa tem que estar com a carteira de vacinação digital por meio do ConecteSUS ou com o cartão impresso.
"Eu tô bolado", disse o vereador em um dos trechos da sequência de stories publicados no Instagram. "Eu perguntei para a mulher ali 'Se eu fizer um teste PCR e mostra que eu não estou com corona, eu posso entrar?' e ela falou 'Não'. Ou seja, eu comprovo que não estou com o vírus nem nada, e não posso entrar. Aí você acha que isso aqui diz respeito a proteção? Isso aqui diz respeito a controle. É um monte de gente, vai separando, vai segregando. 'Olha, pode vacinado, e aqui não pode vacinado'. Vai vendo onde isso aí vai calhar, vai", comentou Nikokas Ferreira que, também no vídeo, chega a fazer uma comparação com o nazismo, de forma indireta.
Em dezembro de 2020, o vereador afirmou em suas redes sociais que o uso de máscara não era eficaz para evitar a disseminação do novo coronavírus. “Se a máscara funciona, por que o distanciamento? E se o distanciamento funciona, por que a máscara? E se os dois funcionam, por que a quarentena? E se a quarentena funciona por que estamos caminhando para outra?”, questionou.
Em janeiro deste ano, a primeira instância do Poder Judiciário de Minas Gerais negou liminar que solicitava a suspensão do decreto municipal que fechava, temporariamente, os serviços tidos como não essenciais em Belo Horizonte. A ação popular foi impetrada pelo vereador Nikolas Ferreira (PRTB).
Em maio, o vereador questionou os gastos do prefeito Alexandre Kalil (PSD) durante a pandemia e reclamou do fechamento do comércio da cidade durante audiência virtual na Câmara Municipal de Belo Horizonte.
O prefeito respondeu:“Você, vereador, é o que fez a fake news com meu filho, não é isso? Primeiro, respeita meu filho, respeita minha família. Você não deve respeitar nem seu pai e sua mãe”, disse Kalil, completando: “Braveza de garoto a gente responde com palmada”.
Nikolas nasceu em 1996 e, em seu perfil no site da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), se diz conservador e defensor da família.
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