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Estado de Minas CPI DA BHTRANS

Secretário de Governo de Kalil é convocado a depor pela CPI da BHTrans

Adalclever Lopes deve esclarecer fatos que podem, eventualmente, ser configurados como tentativa de obstrução da CPI pela prefeitura de BH; veja mais


28/09/2021 16:58 - atualizado 28/09/2021 19:05

Secretário de Governo de Kalil é convocado a prestar depoimento à CPI da BHTrans
Secretário de Governo de Kalil é convocado a prestar depoimento à CPI da BHTrans (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Em sessão movimentada da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da BHTrans, o secretário de Governo da Prefeitura de Belo Horizonte, Adalclever Lopes, foi convocado nesta terça-feira (28/9) a prestar depoimento na Câmara Municipal de Vereadores. 

 

O depoimento do secretário deve esclarecer fatos que podem ser configurados como tentativa de obstrução da CPI pela prefeitura. A oitiva que escutará o secretário ficou marcada para o dia 13 de outubro, às 9h30.  


Segundo o presidente da comissão, Gabriel Azevedo (sem partido), o objetivo é investigar se "há interesse da prefeitura em obstruir os trabalhos e não colaborar com essa CPI". O vereador enfatizou, além disso, a complexidade da situação. "É muito grave, é claro, porque a cidade precisa desvendar esse mistério", enfatizou o vereador. 

 

De acordo com Azevedo, ainda, as sessões devem ser prorrogadas por mais 30 dias, caso o trabalho não seja concluido até o dia 15 de outubro.  

Entenda a CPI da BHTrans 

Instalada em maio deste ano, a CPI tem o objetivo de investigar gastos da gestão da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte, a BHTrans. A Comissão é composta por sete vereadores: Wanderley Porto (Patriota), Reinaldo Gomes (MDB), Gabriel Azevedo (sem partido), Professor Claudiney Dulim (Avante), Bella Gonçalves (Psol), Bráulio Lara (Novo) e Rubão (PP). 

 

O pedido por um inquérito sobre a BHTrans foi subscrito por 21 dos 41 vereadores. À época, os parlamentares argumentam que a empresa teria cometido falhas que prejudicam parte da população, especialmente a da periferia, facilitando a disseminação da COVID-19. 

 

Em Belo Horizonte, as comissões investigativas têm prazo de 120 dias para atuar. O período pode ser prorrogado, ainda, por mais dois meses. Durante os trabalhos, bem como ocorre em outras casas legislativas, é possível colher depoimentos, fazer acareações, audiências públicas e visitas.  

 

A reportagem do Estado de Minas procurou o secretário de governo, Adalclever Lopes, mas não havia obtido retorno até a publicação deste texto. 

 

* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.  



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