Jair Bolsonaro (sem partido), presidente da República, faz nesta quinta-feira (30/09) uma visita a Belo Horizonte para participar de dois atos simbólicos na Cidade Administrativa – um relativo ao metrô de BH e outro sobre o Centro Nacional de Vacinas. A ação faz parte das comemorações planejadas pelo governo federal sobre os mil dias da gestão bolsonarista, alcançados na última segunda-feira (27).
Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) estará com o chefe do governo federal, enquanto o prefeito belo-horizontino, Alexandre Kalil (PSD), não confirmou se acompanhará Bolsonaro nesta passagem pela cidade.
O primeiro evento, sanção do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) do metrô de BH, está marcado para 10h30 desta quinta. O texto foi aprovado pelo Congresso na última segunda, ao passar por Câmara dos Deputados e Senado Federal no mesmo dia, e dá esperanças a respeito da modernização e ampliação do metrô da Região Metropolitana de BH.
O projeto, anunciado em agosto deste ano como solução para ampliação do metrô – demanda antiga da cidade belo-horizontina e municípios próximos –, prevê a privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), empresa que administra o metrô de BH. A nova concessionária terá um aporte de R$ 2,8 bilhões mais R$ 400 milhões do governo estadual para pagamento de dívidas, término da linha 1 (Eldorado/Venda Nova) e construção da linha 2 (Calafate/Barreiro).
Depois, Bolsonaro participa, ainda na sede do governo de Minas, de lançamento oficial do primeiro Centro Nacional de Vacinas, sediado em BH. A iniciativa, anunciada em 2 de setembro, é uma parceria de Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O presidente oficializa a criação do centro de vacinas uma semana depois de se envolvenr em polêmica envolvendo a vacinação contra a COVID-19.
Bolsonaro esteve em Nova York
, nos Estados Unidos, para a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), e era um dos únicos líderes que não estavam imunizados.
Prefeito de Nova York, Bill De Blasio chegou a pedir em anúncio público para Bolsonaro se vacinar
, o que não aconteceu. "Há protocolos fortes em vigor. Nós precisamos mandar uma mensagem para todos os líderes globais, incluindo mais notoriamente Bolsonaro, do Brasil, que se você quer vir aqui, é necessário estar vacinado. Se você não quer se vacinar, não se dê o trabalho de vir", afirmou, na segunda-feira (20) da semana passada.
Ainda não há informações sobre a sequência da agenda de Bolsonaro nesta quinta, mas apoiadores se organizaram em grupos de WhatsApp para fazer ações para recepcionar o chefe do Executivo. A tendência é que o presidente retorne a Brasília durante a parte da tarde.