A empresa Global Gestão de em Saúde – investigada na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID - é alvo de operação da Polícia Federal (PF) desencadeada, nesta quinta-feira (30/9). Cerca de 50 policiais federais e servidores da Receita Federal cumpriram mandados de busca e apreensão em Passos, no Sul de Minas, e em cidades de São Paulo.
As ordens judiciais foram expedidas pela 2.ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Batizada como Operação Acurácia, a ação é desdobramento da Operação Descarte. A empresa é investigada, dentre os crimes, por lavagem de dinheiro.
Em apenas duas semanas, esta é terceira vez que endereços relacionados ao dono da empresa, Francisco Emerson Maximiano são alvo de ação policial. Ele também é dono da Precisa Medicamentos.
Ambas são apontadas como intermediárias ao Ministério da Saúde, em um suposto esquema de superfaturamento na compra da vacina indiana Covaxin contra a COVID-19. Ela é produzida pelo laboratório Biotech.
As ordens judiciais foram expedidas pela 2.ª Vara Criminal Federal de São Paulo. Batizada como Operação Acurácia, a ação é desdobramento da Operação Descarte. A empresa é investigada, dentre os crimes, por lavagem de dinheiro.
Em apenas duas semanas, esta é terceira vez que endereços relacionados ao dono da empresa, Francisco Emerson Maximiano são alvo de ação policial. Ele também é dono da Precisa Medicamentos.
Ambas são apontadas como intermediárias ao Ministério da Saúde, em um suposto esquema de superfaturamento na compra da vacina indiana Covaxin contra a COVID-19. Ela é produzida pelo laboratório Biotech.
Lavagem de dinheiro
De acordo com a Polícia Federal, o objetivo é apurar um esquema de lavagem de dinheiro e corrupção de agentes políticos em troca de apoio na contratação de empresas pertencentes aos investigados por empresas públicas do governo federal.
Com a finalidade de desviar dinheiro de empresas que atuam na área de medicamentos para empresas de fachada, o grupo investigado simulou várias operações comerciais e financeiras inexistentes.
“O intuito dessas operações fictícias era gerar dinheiro em espécie, utilizado como propina a agentes políticos como pagamento em troca de favorecimento na contratação das empresas por estatais”, informou a Polícia Federal.
Para gerar o dinheiro, eram simuladas compra de sucata de aparelhos eletônicos. Eram fixados valores acima do mercado. Esse dinheiro, então, era utilizado para propina. A Receita Federal identificou que uma das sócias-administradora atuava como laranja. Embora apareça do quadro de sócios, ela antes trabalhava como limpadora com salário de R$1 mil.
A participação dos executivos, funcionários e sócios das empresas envolvidas nas operações simuladas é investigada.
Ele poderão responder, caso comprovado o envolvimento, pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e operação de instituição financeira sem autorização.
Com a finalidade de desviar dinheiro de empresas que atuam na área de medicamentos para empresas de fachada, o grupo investigado simulou várias operações comerciais e financeiras inexistentes.
“O intuito dessas operações fictícias era gerar dinheiro em espécie, utilizado como propina a agentes políticos como pagamento em troca de favorecimento na contratação das empresas por estatais”, informou a Polícia Federal.
Para gerar o dinheiro, eram simuladas compra de sucata de aparelhos eletônicos. Eram fixados valores acima do mercado. Esse dinheiro, então, era utilizado para propina. A Receita Federal identificou que uma das sócias-administradora atuava como laranja. Embora apareça do quadro de sócios, ela antes trabalhava como limpadora com salário de R$1 mil.
A participação dos executivos, funcionários e sócios das empresas envolvidas nas operações simuladas é investigada.
Ele poderão responder, caso comprovado o envolvimento, pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e operação de instituição financeira sem autorização.
O que é uma CPI?
As
comissões parlamentares de inquérito
(CPIs) são instrumentos usados por integrantes do Poder Legislativo (vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores) para investigar fato determinado de grande relevância ligado à vida econômica, social ou legal do país, de um estado ou de um município. Embora tenham poderes de Justiça e uma série de prerrogativas, comitês do tipo não podem estabelecer condenações a pessoas.
Leia também: Entenda como funciona uma CPI
O que a CPI da COVID investiga?
Instalada pelo Senado Federal em 27 de abril de 2021, após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF)
, a
CPI da COVID trabalha para apurar possíveis falhas e omissões na atuação do governo federal no combate à pandemia
do novo coronavírus. O repasse de recursos a estados e municípios também foi incluído na CPI e está na mira dos parlamentares.