Empresários mineiros entregaram um “caderno” com demandas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quinta-feira (30/9), durante almoço na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Horizonte.
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Bolsonaro sai de reunião com empresários em BH 'pendurado' em carroAo lançar Centro de Vacinas, Bolsonaro pede fim ao passaporte da vacinaBolsonaro: Na minha cadeira, não tem comunista, socialista e ladrão sentadoEm BH, Bolsonaro volta a culpar estados pelo preço do combustível“O que fizemos foi um almoço na sede da Fiemg com o presidente. Foram feitas demandas para facilitar a vida do empresariado, medidas que podem ser resolvidas por decretos. Ele foi bastante solícito e disse que vai avaliar cada uma delas com os ministérios”, afirmou o vice-presidente da Fiemg, Teodomiro Diniz, da Construtora Diniz Camargos.
O almoço reuniu aproximadamente 50 pessoas, entre empresários, integrantes da comitiva de Bolsonaro, deputados e o governador Romeu Zema (Novo). A avaliação final dos empresários é que a agenda foi positiva para a iniciativa privada.
No local, apoiadores aguardavam o presidente, que desceu do carro e depois foi conduzido "pendurado" na porta do veículo por alguns metros.
Bolsonaro deixou o prédio em direção ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, cidade da Grande BH. Ele retornou a Brasília, onde tinha previsão de chegada às 16h30.
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O presidente chegou à capital mineira às 9h30 desta quinta. Durante a manhã, esteve na Cidade Administrativa, sede do governo estadual, em BH.
O presidente sancionou projeto de lei que trata da desestatização do metrô de BH.
Além disso, lançou a pedra fundamental de um Centro Nacional de Vacinas, o que o governo trata de “Oxford Brasileira”, projeto em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
“É um momento de alegrias para todos vocês. Podemos anunciar obras em nosso Brasil com dinheiro nosso e para nós, como esse metrô. Há poucos dias, o Congresso aprovou um projeto destinando R$ 2,8 bilhões para a construção do metrô e o governador Romeu Zema se dispôs a liberar R$ 428 milhões, um homem que ninguém conhecia. Foi uma surpresa para nós sua ascensão", disse o chefe da União.
Os anúncios fizeram parte da comemoração de 1 mil dias de governo Bolsonaro, completados na última segunda-feira (27).
Com informações de Roger Dias, Matheus Muratori e Ana Mendonça