O
deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP)
reclamou, nesta quinta-feira (30/9), de ter conversas expostas em rede nacional. Na ocasião, ele se referiu ao diálogo virtual que teve com o blogueiro Allan dos Santos, investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito que apura a disseminação de fake news contra a Corte.
"Por mais que a CPI tenha tornado comum o vazamento seletivo de dados sigilosos, como minha conversa com Allan dos Santos, isso não faz o vazamento ser legal. Vou processar a Globo, que curiosamente sempre tem acesso a esses dados sigilosos. Não posso me permitir ser perseguido", afirmou.
A
reportagem veiculada pela "Globo"
mostrou que mensagens indicaram que o empresário Luciano Hang, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), teria patrocinado um programa de Allan dos Santos após intermediação de Eduardo Bolsonaro.
O trecho exibido na reportagem também mostrou a ação de outros influenciadores bolsonaristas, como o youtuber Bernardo Kuster, que citou o "gabinete do ódio" em troca de mensagens no grupo "Direita Unida".
"Recebi ordens do GDO pra levantar forte a tag #doriapiorquelula. Bora lá no Twitter. Tá subindo a tag em quarto lugar", escreveu.