O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, na noite desta quinta-feira (30/9), que a pessoa que recebe o diagnóstico de COVID-19 “acaba falando fino e tomando qualquer negócio". O chefe do Executivo voltou a incentivar o uso de remédios ineficazes contra a doença.
"Tem um pessoal que fala: "Não tem comprovação científica". Eu já vi muita gente. Quando o bicho recebe positivo, ele treme, fala fino, toma qualquer negócio. Tem comprovação científica? Não tem", concluiu.
Ainda durante sua live semanal, Bolsonaro sugeriu que os infectados pela COVID-19 que estavam em sua comitiva, na semana passada, em Nova York, fizeram uso de remédios sem comprovação científica. Entre os nomes citados por Bolsonaro, está o chefe da pasta da Saúde, Marcelo Queiroga.
Bolsonaro pediu para que os infectados fossem questionados se haviam feito uso de hidroxicloroquina e ivermectina e como se sentiram no dia seguinte. Entre os nomes citados pelo presidente, estão o do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, além de seu filho e deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e Marcelo Queiroga.
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, também foi citada, mas ela não estava na comitiva em Nova York. Tereza estava em viagem pela Europa.
"Tínhamos muita gente dizendo que quem tomava isso (hidroxicloroquina e ivermectina) se safava. Inclusive eu tomei e no dia seguinte tava bom. Pergunte ao Pedro Guimarães, da Caixa, se ele fez algum tratamento inicial. Pergunte como ele se sentiu no dia seguinte. Pergunte à ministra Tereza Cristina, que estava na Europa, mas pegou também. Pergunte ao deputado federal Eduardo Bolsonaro se ele tomou alguma coisa. E perguntem ao ministro da Saúde", disse Bolsonaro.
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