Ele utilizou a informação para dizer que no caso das pessoas que já tiveram o vírus, “não é recomendado” tomar a vacina, sem citar de onde veio a suposta contraindicação. Essa orientação, no entanto, vai contra tudo aquilo que os órgãos internacionais de saúde recomendam.
O presidente, então, continuou a disseminação de informações falsas e afirmou que a pressão por vacinas em um contexto onde, segundo ele, as pessoas teriam mais imunidade após ter o vírus do que com a vacina, pode ser meramente comercial.
“Quem já contraiu o vírus tem mais anticorpos do que qualquer pessoa que já tenha tomado qualquer vacina. Por que essa pressão por vacina? Será por interesse comercial?”, questionou Bolsonaro.
Ele então disse que as empresas não deveriam cobrar pela dose de reforço das vacinas. “Ora, pessoal, não é o suficiente uma ou duas doses? As empresas não diziam que era assim? Pois, se tem a terceira dose, tem que ser de graça. Não é direito do consumidor?”, questionou ele.
O presidente também tentou levantar dúvidas sobre a eficácia de vacinas, ao afirmar que diversas pessoas famosas que se vacinaram foram a óbito por covid-19 e voltou a defender o chamado tratamento precoce, que é ineficaz contra a doença.