Eleito presidente da República em 2018, quando também venceu em Minas Gerais com 58,19% dos votos válidos, Jair Bolsonaro (sem partido) precisará retomar a confiança dos eleitores mineiros. O estado é o segundo maior colégio eleitoral do Brasil, atrás apenas de São Paulo. Segundo pesquisa de intenção de voto realizada pelo Instituto Opus, em parceria com o Estado de Minas, a maioria dos eleitores mineiros reprova a gestão bolsonarista.
De acordo com os dados coletados, a reprovação do atual presidente da República chega a 57% entre a população do estado. Já a aprovação é de 40%, conforme o levantamento. Outros 3% não sabem ou não emitiram opinião a respeito.
O diretor do Instituto Opus, Matheus Dias, informou que alguns grupos ajudam na reprovação a Bolsonaro. Por outro lado, eleitores evangélicos contrabalanceiam e ajudam o presidente a se manter com aprovação considerável.
A reprovação do governo é maior entre as mulheres (59%), entre os jovens (65%) e entre os entrevistados com renda familiar de até dois salários-mínimos (60%). A principal base de apoio do presidente são os eleitores evangélicos. Neste grupo 55% dos entrevistados aprovam o presidente da República”, afirmou Matheus Dias ao Estado de Minas.
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Uma parcela de 21% dos entrevistados avalia o chefe do Executivo federal como regular. A pesquisa, contudo, também destrinchou este dado avaliado pela população, e indica que 12% o classificam como regular positivo, contra 9% regular negativo.
Uma parcela de 21% dos entrevistados avalia o chefe do Executivo federal como regular. A pesquisa, contudo, também destrinchou este dado avaliado pela população, e indica que 12% o classificam como regular positivo, contra 9% regular negativo.
GOVERNO DE MINAS
A pesquisa do Instituto Opus também buscou a avaliação dos mineiros sobre governos estadual e municipais e do trabalho dos deputados na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Considerado por alguns o candidato bolsonarista ao governo de Minas em 2022, Romeu Zema (Novo) tem melhor avaliação do que Bolsonaro para os mineiros. O governador mineiro foi eleito em 2018 como estreante na vida pública, após carreira empresarial, com 71,8% dos votos válidos no segundo turno.
Dos entrevistados, 72% aprovam a gestão de Zema, enquanto 23% reprovam. Ao todo, 5% não souberam responder ou não opinaram. Zema é considerado ótimo ou bom por 53% dos entrevistados (17% veem o governador como ótimo, enquanto 36% o consideram bom) e regular para 29%. Também há fragmentação deste dado para atual chefe do Executivo mineiro, com 19% o considerando como regular positivo, e 10% como regular negativo.
A insatisfação com Zema aparece na sequência, como respostas de que ele é um governador ruim ou péssimo para 13% dos entrevistados (5% afirmam que é ruim e 8% dizem que é péssimo). Um restante de 5% não opinou ou não soube responder.
Os números de Zema são destacados por Matheus Dias. O pesquisador aponta uma generalidade das opiniões que faz com que o governador mineiro tenha os índices apresentados.“Observamos um amplo apoio da população ao governador Romeu Zema.
O chefe do Executivo mineiro é bem avaliado por eleitores de ambos os sexos com 75% de aprovação entre as mulheres e 70% entre os homens. A aprovação ao governo estadual sai de 60% entre os jovens, 16 a 24 anos, para 70% entre os entrevistados de 25 a 44 anos e atinge 77% de aprovação entre aqueles que possuem mais de 45 anos. A aprovação também é robusta entre todos os níveis de escolaridade, religião e renda”, afirmou o diretor
O chefe do Executivo mineiro é bem avaliado por eleitores de ambos os sexos com 75% de aprovação entre as mulheres e 70% entre os homens. A aprovação ao governo estadual sai de 60% entre os jovens, 16 a 24 anos, para 70% entre os entrevistados de 25 a 44 anos e atinge 77% de aprovação entre aqueles que possuem mais de 45 anos. A aprovação também é robusta entre todos os níveis de escolaridade, religião e renda”, afirmou o diretor
PREFEITOS
pesquisa também quis saber a avaliação fos prefeitos mineiros. Eles foram avaliados como ótimos ou bons por 61%, regulares por 20% e ruins ou péssimos para 16%. Nos dois casos, 3% não souberam ou não opinaram a respeito. Matheus Dias disse que a pesquisa foi pensada en torno da relação entre Bolsonaro e prefeitos, alguns criticados por causa da gestão na pandemia de COVID-19, como aconteceu com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD).
pesquisa também quis saber a avaliação fos prefeitos mineiros. Eles foram avaliados como ótimos ou bons por 61%, regulares por 20% e ruins ou péssimos para 16%. Nos dois casos, 3% não souberam ou não opinaram a respeito. Matheus Dias disse que a pesquisa foi pensada en torno da relação entre Bolsonaro e prefeitos, alguns criticados por causa da gestão na pandemia de COVID-19, como aconteceu com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD).
Para o diretor do Instituto Opus, a resposta é clara. ''Na disputa promovida pelo presidente Jair Bolsonaro contra os prefeitos e governadores no âmbito do combate à pandemia, já é possível observar os vencedores, pelo menos em Minas Gerais'', avalia.
ASSEMBLEIA
trabalho dos deputados na Assembleia Legislativa de Minas Gerais também é avaliado na pesquisa feita pelo Instituto Opus em parceria com o Estado de Minas. Ao todo, 39% julgam como regular, 25% como ruim ou péssimo e 21% ótimo ou bom. Os deputados são aprovados para 44%, enquanto 42% reprovam. Nas duas situações, 15% não opinaram ou não responderam.
trabalho dos deputados na Assembleia Legislativa de Minas Gerais também é avaliado na pesquisa feita pelo Instituto Opus em parceria com o Estado de Minas. Ao todo, 39% julgam como regular, 25% como ruim ou péssimo e 21% ótimo ou bom. Os deputados são aprovados para 44%, enquanto 42% reprovam. Nas duas situações, 15% não opinaram ou não responderam.
A pesquisa entrevistou mil eleitores via ligação telefônica, espalhados por 273 cidades do estado. A coleta foi feita na última semana, entre terça-feira (dia 27) e quinta-feira (30). A margem de erro é de 3,2, e o intervalo de confiança é de 95%.