O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira (6/10), adiar o julgamento que investiga o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e uma possível interferência na Polícia Federal (PF), após o chefe do Executivo federal, alegar que quer se manifestar de forma presencial.
Leia Mais
Eleições 2022: Kalil lidera no entorno de BH, mas Zema domina interiorEstagiária de Lewandowski, do STF, era informante de blogueiro bolsonaristaNa CPI, diretor da ANS diz não ter sido 'surpreendido' sobre PreventSTF concede 22 dias para Daniel Silveira apresentar alegações finaisCom um olho no Lula e outro em Moro, Bolsonaro vai depor presencialmenteAdvogado de Moro diz que decisão de Bolsonaro tenta 'esvaziar' recurso no STFAllan dos Santos sobre fonte no STF revelada: 'Inaceitável'Aziz alfineta Carlos Bolsonaro e queda das redes: 'Teve que trabalhar'O inquérito foi aberto após o ex-ministro da Justiça Sergio Moro denunciar Bolsonaro.
O plenário voltaria a julgar hoje o modelo do depoimento de Bolsonaro. Mas com a decisão do presidente, o julgamento foi suspenso pelo relator, o ministro Alexandre de Moraes.
O julgamento começou em outubro de 2020, com voto de Celso de Mello a favor do depoimento presencial.
O inquérito estava parado depois de a AGU pedir para que o presidente fizesse o depoimento por escrito, como já havia acontecido com o ex-presidente Michel Temer (MDB).