O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira (6/10), adiar o julgamento que investiga o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e uma possível interferência na Polícia Federal (PF), após o chefe do Executivo federal, alegar que quer se manifestar de forma presencial.
O inquérito foi aberto após o ex-ministro da Justiça Sergio Moro denunciar Bolsonaro.
O plenário voltaria a julgar hoje o modelo do depoimento de Bolsonaro. Mas com a decisão do presidente, o julgamento foi suspenso pelo relator, o ministro Alexandre de Moraes.
O julgamento começou em outubro de 2020, com voto de Celso de Mello a favor do depoimento presencial.
O inquérito estava parado depois de a AGU pedir para que o presidente fizesse o depoimento por escrito, como já havia acontecido com o ex-presidente Michel Temer (MDB).