O blogueiro Allan dos Santos usou as redes sociais, nesta quarta-feira (6/10), para repudiar a ação da Polícia Federal que revelou para o jornal "Folha de S.Paulo" que a fonte do dono do site Terça-Livre era uma ex-estagiária do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski.
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Para ele, a ação fere o direito de sigilo da fonte. “Violar o sigilo de fonte é abominável, independente do espectro político. Isso é inaceitável”, disse.
O blogueiro também citou o Artigo 220 da Constituição Federal, sobre a liberdade de expressão.
“A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição”, pontuou.
Entenda
Uma ex-estagiária do ministro Ricardo Lewandowski foi usada como informante pelo blogueiro bolsonarista Allan dos Santos para repassar informações de dentro do gabinete.
As mensagens foram coletadas pela Polícia Federal, obtidas por meio de quebra de sigilo telefônico que consta de relatório da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF. A informação é do jornal "Folha de S.Paulo".
As mensagens foram coletadas pela Polícia Federal, obtidas por meio de quebra de sigilo telefônico que consta de relatório da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF. A informação é do jornal "Folha de S.Paulo".
Allan é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em dois inquéritos: um para apurar disseminação de fake news e outro para identificar quem financia essas ações e os atos antidemocráticos.
O documento da PF traz diálogos entre o blogueiro e Tatiana Garcia Bressan. Ela estagiou no gabinete de Lewandowski de 19 de julho de 2017 a 20 de janeiro de 2019, antes da abertura dos inquéritos contra o bolsonarista, em março daquele ano.
O documento da PF traz diálogos entre o blogueiro e Tatiana Garcia Bressan. Ela estagiou no gabinete de Lewandowski de 19 de julho de 2017 a 20 de janeiro de 2019, antes da abertura dos inquéritos contra o bolsonarista, em março daquele ano.