Os integrantes da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) aprovaram em primeiro turno, nesta quarta-feira (6/10), projeto de lei (PL) que reconhece a cidade como a capital nacional do "grau". A prática, feita por motociclistas, também é chamada de wheeling. Os simpatizantes "empinam" a moto em busca de manobras.
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Após Zema ligar auxílio a bar, oposição rebate: 'Preconceito contra pobre'Eleições 2022: Kalil lidera no entorno de BH, mas Zema domina interiorBH pode dar primeiro passo para se tornar capital nacional do 'grau'Randolfe critica relação entre HapVida e PP, ao citar notícia de siteNo "grau", os pilotos equilibram a moto sobre apenas uma das rodas. Para controlar e mostrar habilidade, o freio traseiro é essencial. Quando feita na rua, em meio ao trânsito, o ato de empinar a motocicleta é infração gravíssima.
Segundo os autores da proposta, o "grau" ganhou terreno no Brasil a partir da década de 1990. "A proposta é reconhecer essa modalidade esportiva em Belo Horizonte e trazer mais uma oportunidade de esporte e lazer, negócios e turismo para a capital", argumentam Bim da Ambulância e Léo Burguês, na justificativa oficial do projeto.
O texto sobre as motocicletas vai retornar às comissões temáticas da Câmara para nova análise. Depois, estará pronto para a votação em segundo turno.
Escolas reconhecidas como essenciais
Ainda nesta quarta, os parlamentares belo-horizontinos deram aval, também em primeiro turno, proposta que reconhece, como serviços essenciais, atividades educacionais e aulas presenciais. A ideia é impedir que estabelecimentos de ensino sejam fechados em momentos excepcionais, como visto durante a pandemia de COVID-19. Segundo o texto, as aulas só podem ser interrompidas em caso de decretação de estado de sítio ou de estado de exceção.
Ontem, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) autorizou o retorno de 100% dos alunos às atividades presenciais nas escolas. O texto aprovado nesta terça foi escrito por Bráulio Lara (Novo), Flávia Borja (Avante), Wesley Autoescola (Pros), Irlan Melo (PSD) e José Ferreira (PP).
"É muito importante que em momentos de pandemia, como ainda estamos vivendo, as escolas sejam tratadas como prioridade. Deveriam ser as últimas a fechar e as primeiras a abrir", sustenta Bráulio, ao defender a sugestão.