Jornal Estado de Minas

VOTAÇÃO INICIAL

Vereadores aprovam texto que reconhece BH como capital do 'grau' de moto

Os integrantes da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) aprovaram em primeiro turno, nesta quarta-feira (6/10), projeto de lei (PL) que reconhece a cidade como a capital nacional do "grau". A prática, feita por motociclistas, também é chamada de wheeling. Os simpatizantes "empinam" a moto em busca de manobras.



Também chamado de "cabral" e "cavalinho", o "grau", quando praticado em locais adequados, tem nome oficial pomposo: wheeling. A ideia de reconhecer Belo Horizonte como referência para o esporte foi proposta pelos vereadores Bim da Ambulância (PSD) e Léo Burguês (PSL).

No "grau", os pilotos equilibram a moto sobre apenas uma das rodas. Para controlar e mostrar habilidade, o freio traseiro é essencial. Quando feita na rua, em meio ao trânsito, o ato de empinar a motocicleta é infração gravíssima.

Segundo os autores da proposta, o "grau" ganhou terreno no Brasil a partir da década de 1990. "A proposta é reconhecer essa modalidade esportiva em Belo Horizonte e trazer mais uma oportunidade de esporte e lazer, negócios e turismo para a capital", argumentam Bim da Ambulância e Léo Burguês, na justificativa oficial do projeto.



O texto sobre as motocicletas vai retornar às comissões temáticas da Câmara para nova análise. Depois, estará pronto para a votação em segundo turno.

Escolas reconhecidas como essenciais


Ainda nesta quarta, os parlamentares belo-horizontinos deram aval, também em primeiro turno, proposta que reconhece, como serviços essenciais, atividades educacionais e aulas presenciais. A ideia é impedir que estabelecimentos de ensino sejam fechados em momentos excepcionais, como visto durante a pandemia de COVID-19. Segundo o texto, as aulas só podem ser interrompidas em caso de decretação de estado de sítio ou de estado de exceção.

Ontem, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) autorizou o retorno de 100% dos alunos às atividades presenciais nas escolas. O texto aprovado nesta terça foi escrito por Bráulio Lara (Novo), Flávia Borja (Avante), Wesley Autoescola (Pros), Irlan Melo (PSD) e José Ferreira (PP).

"É muito importante que em momentos de pandemia, como ainda estamos vivendo, as escolas sejam tratadas como prioridade. Deveriam ser as últimas a fechar e as primeiras a abrir", sustenta Bráulio, ao defender a sugestão.

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