O presidente Jair Bolsonaro foi questionado nesta segunda-feira (11/10) sobre as mais de 600 mil mortes no país por covid-19. Em conversa com apoiadores no Guarujá, em São Paulo, o chefe do Executivo respondeu que não foi ao local para se aborrecer. Ele passa o feriado prolongado no Forte dos Andradas, acompanhado dos filhos, o vereador Carlos e Laura.
Bolsonaro disse ainda que não pode ser chamado de negacionista, pois o governo desembolsou verbas para vacinas. "Não me chame de negacionista porque, só em dezembro, em Medida Provisória, foi um 'checão' de R$ 20 bilhões para tomar a vacina", alegou.
O Brasil chegou, no último dia 8, à trágica marca de 600 mil mortes pela covid-19. Esse número foi alcançado pouco mais de três meses e meio depois de cravar meio milhão de vidas perdidas. No período mais crítico da pandemia, o país chegou a registrar mais de 4 mil óbitos por dia.
Entre os erros cometidos pelo governo e apontados por especialistas em meio à pandemia estão a negação da gravidade da situação e da doença, o atraso na compra de vacinas e o desestímulo de medidas básicas, como o uso de máscara.