O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), evitou comentar o relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) apresentado na CPI da Covid. O parecer sugere o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro e de outras autoridades pelo descontrole da pandemia no País.
"É muito importante que a CPI se esgote, que seja encaminhada às instâncias competentes essa conclusão", disse o presidente do Senado. Pacheco afirmou que a prioridade dele é construir soluções para um novo programa social, o pagamento de precatórios, o preço dos combustíveis e outros temas do País, com o aumento da inflação, do câmbio e do desemprego. "A presidência do Senado tem muitas coisas a contribuir para o Brasil nessas vertentes, a CPI tem um papel dela autonomamente."
Ao falar sobre prioridades, o presidente do Senado citou, por exemplo, uma reforma tributária ampla, solicitada por governadores em substituição à mudança na cobrança do ICMS sobre os combustíveis. Pacheco disse que tentará aprovar a mudança no sistema tributária ainda neste ano. A reforma, no entanto, enfrenta resistência e ainda não há acordo para votação.
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