O ministro da Economia, Paulo Guedes, negou, nesta sexta-feira (22/10), os rumores de que teria pedido demissão. O ministro vem sofrendo pressão da base governista para aprovar projetos mais populares, em vista das eleições de 2022.
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Guedes erra nome de novo secretário e cita o banqueiro André EstevesEleições 2022: governo tem 51,4% de avaliações negativas e 24,5% positivasGuedes promete: 'O Brasil vai crescer bem mais no ano que vem'Guedes sobre teto de gastos: 'Nós vamos ter que gastar um pouco mais'Bolsonaro diz que haverá novo aumento de combustíveisPacheco chega ao PSD comparado a JK, e ato de filiação vai reforçar ideiaPara afastar os boatos, Guedes e Bolsonaro concederam uma coletiva de imprensa juntos. Lado a lado, os dois comentaram a greve dos tanqueiros, o novo Auxílio Brasil, a pandemia de COVID-19 e o "furo" no teto de gastos.
“Em nenhum momento, eu pedi demissão. Nem o presidente me pediu isso“, destacou. “Eu acho que o presidente me apoia”, confirmou.
Durante sua fala, o ministro prometeu que o país voltará a crescer mais no ano que vem. “O Brasil é um país bem visto lá fora. As pessoas veem o que a gente está fazendo aqui. O Brasil vai crescer bem mais no ano que vem”, afirmou.
Segundo o ministro da Economia, furar o teto de gastos “não altera os fundamentos fiscais da economia brasileira". Para Guedes, o teto é um símbolo. “O teto é um símbolo do compromisso com as próximas gerações, não vamos deixar milhões de pessoas passarem fome para tirar 10 em gestão fisca”, disse.
Boatos de demissão
Mais cedo, o jornalista Vicente Nunes, do Blog do Vicente, do Correio Braziliense, revelou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu demissão do cargo ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O pedido terido sido feito na quinta-feira (21/10), durante uma "pesada discussão" entre o ministro e o presidente. "Guedes falou muitos tons acima do normal e disse que não aceitaria as manobras feitas pelo governo, à sua revelia, para furar o teto de gastos a fim de bancar o Auxílio Brasil de R$ 400."
Ainda segundo o texto, "o pedido de demissão de Guedes foi confirmado por quatro interlocutores ouvidos pelo Blog. Foi feito logo depois de o ministro ser comunicado por quatro auxiliares de que não ficariam no governo diante da farra fiscal para tentar reeleger Bolsonaro".