Jornal Estado de Minas

MANIFESTAÇÃO

Manifestantes fecham túnel que dá acesso à Cidade Administrativa

Com faixas, cartazes e apoiados por um caminhão de som, um grupo de servidores da Segurança Pública bloqueia a entrada para o túnel que dá acesso à Cidade Administrativa. Eles protestam contra o não reajuste dos seus salários e cobram uma posição do governador Romeu Zema. Mais cedo, eles fecharam uma das pistas da rodovia MG-10 por alguns minutos, mas em seguida foram para a entrada do túnel.





"Zema não tem palavra. Deu calote nos servidores da segurança", diz um dos cartazes. A promessa foi feita ao sancionar, em março deste ano, o projeto enviado à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) que previa recomposição salarial de 41% escalonada em três parcelas: 13% em julho de 2020, 12% em setembro de 2021 e 12% em setembro de 2022. Segundo os servidores, o governo passou uma parcela de 13%, mas faltam as outras duas de 12%.

Participaram da manifestação servidores da Polícia Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e várias associações e sindicatos representantes da categoria. Além disso, também estiveram presentes os deputados estaduais Sargento Rodrigues (PTB), presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG, e Coronel Sandro (PSL).
 
"Infelizmente o governador Romeu Zema não tem palavra, não tem hombridade. Ele assinou uma ata conosco, mandou os dois secretários de Estado assinar a ata, fez o compromisso por parte do governo de fazer a recomposição das perdas inflacionárias dos trabalhadores, dos profissionais de segurança pública de Minas Gerais. O governador não tem palavra, aprovou uma parcela e deu calote nas outras duas parcelas. Viemos dar um recado ao governador: honre sua palavra", disse o deputado Sargento Rodrigues na manifestação.




 
Servidores da segurança pública fecharam entradas da Cidade Administrativa na manhã desta segunda-feira (25/10) para protestar contra o governador Romeu Zema (Novo) (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
 
 
"A segurança pública é diferente dos demais segmentos do funcionalismo. Segurança pública trabalha 24 horas, no sábado, domingo e feriados, são os únicos que podem ir para o trabalho e não voltar porque podem morrer combatendo o crime. Existe uma diferença sim em relação aos demais segmentos", complementou o deputado Coronel Sandro. 

Às 10h a manifestação foi encerrada e liberaram o acesso a Cidade Administrativa.

audima