A live em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se baseou em inexistentes 'relatórios oficiais' do Reino Unido para dizer que pessoas totalmente imunizadas contra a COVID-19 são mais vulneráveis à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) foi removida pelo YouTube nesta segunda-feira (25/10). Mais cedo, o Facebook já havia retirado o conteúdo de sua plataforma.
Leia Mais
Deputados apresentam notícia-crime contra Bolsonaro por live sobre aids e vacinaCPI deve incluir em relatório fala de Bolsonaro associando vacina e AIDSSenador quer acionar STF por mentiras de Bolsonaro sobre vacinasBolsonaro concede a si mesmo a Medalha do Mérito CientíficoCidade italiana nomeia Bolsonaro como cidadão honorário e causa polêmicaBarroso envia à PGR pedido de investigação por mentiras de BolsonaroRenan diz que vai propor banimento de Bolsonaro das redes sociaisAs regras do YouTube também prevêem uma suspensão de uma semana para envio de vídeos e realização de transmissões ao vivo para casos reincidentes de infração. Isso porque, em julho, a plataforma já havia direcionado uma advertência ao canal de Bolsonaro. No entanto, não houve ações mais severas.
Como o YouTube teve que agir novamente, a medida terá uma consequência para o canal, que é a suspensão de uma semana, quando é feito um primeiro aviso, também chamado de strike. É neste caso que a remoção desta segunda se enquadra, ou seja, Bolsonaro estará impedido de fazer lives e publicar vídeos pelos próximos dias.