A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovou a quebra do sigilo telemático do presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais pela live em que o chefe do Planalto relacionou a vacina contra a covid-19 à Aids. O requerimento foi aprovado no início da reunião da CPI nesta terça-feira, 26, data marcada para a votação do parecer final da comissão.
- Acompanhe a CPI da COVID ao vivo
- Acompanhe a CPI da COVID ao vivo
Leia Mais
Girão, Marcos Rogério e Heinze anunciam que farão voto em separadoCPI: Lima rebate Eduardo Braga e diz que senador quer sabotar governo do AMRelatório de Renan na CPI da Covid chega a 78 indiciamentoscpiCOVIDMoraes dá 48h para CPI informar pedido para banir Bolsonaro das redesCPI: Renan diz que indiciará Heinze por disseminação de notícias falsasMarcos Rogério: 'Governo federal não pode ser acusado de omissão'Renan diz que vai incluir governador do Amazonas na lista de indiciados da CPIA declaração de Bolsonaro, mentirosa, levou Facebook, Instagram e Youtube a retirarem do ar o vídeo da transmissão e foi incluída no parecer da CPI. A comissão decidiu ainda acionar a Advocacia do Senado para protocolar uma representação contra Bolsonaro no Supremo e na PGR pedindo uma retratação e a suspensão das contas do presidente nas redes.
O que é uma CPI?
As comissões parlamentares de inquérito (CPIs) são instrumentos usados por integrantes do Poder Legislativo (vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores) para investigar fato determinado de grande relevância ligado à vida econômica, social ou legal do país, de um estado ou de um município. Embora tenham poderes de Justiça e uma série de prerrogativas, comitês do tipo não podem estabelecer condenações a pessoas.
Leia também: Entenda como funciona uma CPI
O que a CPI da COVID investiga?
Instalada pelo Senado Federal em 27 de abril de 2021, após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), a CPI da COVID trabalha para apurar possíveis falhas e omissões na atuação do governo federal no combate à pandemia do novo coronavírus. O repasse de recursos a estados e municípios também foi incluído na CPI e está na mira dos parlamentares.