O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, 26, que André Mendonça "sabe das dificuldades" de ser aprovado pelo Senado para assumir a cadeira vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). No momento, a indicação está travada nas mãos do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
No evento de comemoração dos 106 anos de fundação da Assembleia de Deus em Boa Vista, Roraima, Bolsonaro voltou a elogiar Mendonça e a destacar o fato do ex-ministro da Justiça ser evangélico.
"Estamos, se Deus quiser, na iminência de ter pastor ministro do Supremo", declarou o presidente. "Tem currículo invejável. Tenho conversado com ele Mendonça há muito, que sabe das dificuldades. Não para passar na sabatina - ele passa na sabatina por nota quase 10 - mas a dificuldade de na votação secreta ter seu nome aprovado", acrescentou. "É uma pessoa que tem tomado tubaína comigo há dois anos".
Alcolumbre segura a indicação do Palácio do Planalto para a Suprema Corte há mais de cem dias e ainda não definiu uma data para a sabatina. No bastidor, o parlamentar sinaliza que vai marcar a sessão na CCJ apenas quando tiver certeza da derrota de Mendonça.
Durante o discurso ao público evangélico, Bolsonaro ainda citou um projeto de lei aprovado em Santa Catarina, agora contestado no Supremo, que obriga as bibliotecas públicas a ter um exemplar da Bíblia.
De acordo com o presidente, se Mendonça fosse ministro da Corte, poderia pedir vista e "sentar em cima" do processo - e, assim, manter a obrigatoriedade do livro. "Queremos levar a paz lá para dentro do STF, o equilíbrio. Essas pautas sobre conservadorismo estão o tempo todo naquela casa", disse o presidente.
Mais uma vez, o chefe do Executivo lembrou que o presidente eleito no ano que vem poderá indicar dois ministros ao Supremo em 2023. "A renovação é salutar. Imaginem se aquela outra pessoa se eleger, qual o perfil das pessoas que ele vai indicar?", afirmou, sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Eleições de 2018.
Bolsonaro também fez um retrospecto sobre sua caminhada política desde a reeleição de Dilma Rousseff, em 2014, quando teria decidido ser candidato à presidência da República. "Magno Malta esteve comigo sempre. Seria o meu vice. Foi decisão dele não sê-lo", disse o presidente.
O ex-senador Magno Malta acabou disputando a reeleição e foi derrotado. Depois, nutriu expectativa de que seria nomeado ministro, mas foi preterido por Bolsonaro.
No evento de comemoração dos 106 anos de fundação da Assembleia de Deus em Boa Vista, Roraima, Bolsonaro voltou a elogiar Mendonça e a destacar o fato do ex-ministro da Justiça ser evangélico.
"Estamos, se Deus quiser, na iminência de ter pastor ministro do Supremo", declarou o presidente. "Tem currículo invejável. Tenho conversado com ele Mendonça há muito, que sabe das dificuldades. Não para passar na sabatina - ele passa na sabatina por nota quase 10 - mas a dificuldade de na votação secreta ter seu nome aprovado", acrescentou. "É uma pessoa que tem tomado tubaína comigo há dois anos".
Alcolumbre segura a indicação do Palácio do Planalto para a Suprema Corte há mais de cem dias e ainda não definiu uma data para a sabatina. No bastidor, o parlamentar sinaliza que vai marcar a sessão na CCJ apenas quando tiver certeza da derrota de Mendonça.
Durante o discurso ao público evangélico, Bolsonaro ainda citou um projeto de lei aprovado em Santa Catarina, agora contestado no Supremo, que obriga as bibliotecas públicas a ter um exemplar da Bíblia.
De acordo com o presidente, se Mendonça fosse ministro da Corte, poderia pedir vista e "sentar em cima" do processo - e, assim, manter a obrigatoriedade do livro. "Queremos levar a paz lá para dentro do STF, o equilíbrio. Essas pautas sobre conservadorismo estão o tempo todo naquela casa", disse o presidente.
Mais uma vez, o chefe do Executivo lembrou que o presidente eleito no ano que vem poderá indicar dois ministros ao Supremo em 2023. "A renovação é salutar. Imaginem se aquela outra pessoa se eleger, qual o perfil das pessoas que ele vai indicar?", afirmou, sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Eleições de 2018.
Bolsonaro também fez um retrospecto sobre sua caminhada política desde a reeleição de Dilma Rousseff, em 2014, quando teria decidido ser candidato à presidência da República. "Magno Malta esteve comigo sempre. Seria o meu vice. Foi decisão dele não sê-lo", disse o presidente.
O ex-senador Magno Malta acabou disputando a reeleição e foi derrotado. Depois, nutriu expectativa de que seria nomeado ministro, mas foi preterido por Bolsonaro.