O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (MG), oficializou, nesta quarta-feira (27/10), sua
filiação ao PSD, de Gilberto Kassab
. Esse era um movimento esperado há meses e foi confirmado na semana passada, quando Pacheco anunciou que deixaria o DEM. Em um discurso breve, ele disse que espera contribuir para que o país "recupere sua autoestima".
"Da minha parte, eu quero contribuir para que o Brasil recupere a sua autoestima e a sua paz, que voltemos a sorrir, ter esperança e felicidade para ser o país que queremos e merecemos", disse ele, em seu discurso. Minutos antes, ele havia sido apresentado por Gilberto Kassab como o "candidato à presidência do PSD".
Ele também reafirmou seu compromisso com a política baseada no diálogo e na moderação . Pacheco afirmou que, enquanto presidente do Senado, pretende manter conversas com os atores políticos, inclusive com o Palácio do Planalto.
"Precisamos buscar o bom senso, o que é justo. Não podemos abrir mão disso. É por isso que nós, representantes do povo, precisamos assumir com mais empenho nossas responsabilidades. Para que a população volte a acreditar em si mesma e no país", disse.
A cerimônia ocorreu no memorial Juscelino Kubitschek, em Brasília e foi repleta de referências ao ex-presidente mineiro que construiu a capital federal e que era do antigo PSD. JK foi citado pelos políticos da sigla como uma inspiração. O evento foi marcado por falas sobre o protagonismo de Minas Gerais - estado de Pacheco - na política nacional.
Entre os discursos e saudações, predominou o discurso de que o país, quando se vê em apuros, apela para os políticos de Minas Gerais. O próprio Pacheco, em seu discurso, falou sobre a caminhada política de Juscelino Kubitschek como sendo uma espécie de farol e citou Tancredo Neves.
"Juscelino fez tanto na busca desse sonho [da fé no futuro do país], nos deu esta nova capital nascida da sua coragem e perseverança. Tancredo era capaz de dialogar com quem quer que fosse, capaz de buscar o bom senso e equilíbrio", pontuou.
Em um tom ameno e sem falas fortes, ele afirmou que o país está cansado de viver em meio a incertezas, incompreensão e intolerância. "Uma sociedade dividida em que não se aceita a diferença e existência do outro não chegará a lugar algum", argumentou.
E continuou: "Isso nos leva a tomar uma decisão a favor do Brasil e dos brasileiros, o caminho é a união. Quando valamos em unir o brasil é porque chegamos aos extremos. A boa política é a busca do bem comum, da felicidade. A política transforma a vida das pessoas e como buscamos isso? Precisamos tratar as pessoas com dignidade, garantir o bem estar social, precisamos retirar os brasileiros da miséria absoluta", afirmou.
Ainda durante seu discurso, Pacheco ressaltou que o PSD - que, segundo ele, mora em seu coração - é um partido que amadureceu e tem projetos para o país.
"O PSD que me acolhe hoje, mais que um partido maduro, é um partido comprometido com o Brasil com uma clara visão de futuro e um projeto para o país", comentou, ao dizer, também, que a sigla está muito presente no Congresso Nacional, onde tem papel fundamental e faz política de forma responsável.
Ele não disse, no entanto, se será candidato em 2022. Mas lembrou que no ano que vem o país completa 200 anos de independência e que esta será uma oportunidade para refletir sobre que tipo de país os brasileiros querem. "Nada mais conveniente (do que a data) para refletirmos sobre o Brasil que queremos. Nós não temos o direito de desistir de sonhar", ressaltou.
"Da minha parte, eu quero contribuir para que o Brasil recupere a sua autoestima e a sua paz, que voltemos a sorrir, ter esperança e felicidade para ser o país que queremos e merecemos", disse ele, em seu discurso. Minutos antes, ele havia sido apresentado por Gilberto Kassab como o "candidato à presidência do PSD".
Ele também reafirmou seu compromisso com a política baseada no diálogo e na moderação . Pacheco afirmou que, enquanto presidente do Senado, pretende manter conversas com os atores políticos, inclusive com o Palácio do Planalto.
"Precisamos buscar o bom senso, o que é justo. Não podemos abrir mão disso. É por isso que nós, representantes do povo, precisamos assumir com mais empenho nossas responsabilidades. Para que a população volte a acreditar em si mesma e no país", disse.
A cerimônia ocorreu no memorial Juscelino Kubitschek, em Brasília e foi repleta de referências ao ex-presidente mineiro que construiu a capital federal e que era do antigo PSD. JK foi citado pelos políticos da sigla como uma inspiração. O evento foi marcado por falas sobre o protagonismo de Minas Gerais - estado de Pacheco - na política nacional.
"Juscelino fez tanto na busca desse sonho [da fé no futuro do país], nos deu esta nova capital nascida da sua coragem e perseverança. Tancredo era capaz de dialogar com quem quer que fosse, capaz de buscar o bom senso e equilíbrio", pontuou.
Em um tom ameno e sem falas fortes, ele afirmou que o país está cansado de viver em meio a incertezas, incompreensão e intolerância. "Uma sociedade dividida em que não se aceita a diferença e existência do outro não chegará a lugar algum", argumentou.
E continuou: "Isso nos leva a tomar uma decisão a favor do Brasil e dos brasileiros, o caminho é a união. Quando valamos em unir o brasil é porque chegamos aos extremos. A boa política é a busca do bem comum, da felicidade. A política transforma a vida das pessoas e como buscamos isso? Precisamos tratar as pessoas com dignidade, garantir o bem estar social, precisamos retirar os brasileiros da miséria absoluta", afirmou.
Partido maduro
Ainda durante seu discurso, Pacheco ressaltou que o PSD - que, segundo ele, mora em seu coração - é um partido que amadureceu e tem projetos para o país.
"O PSD que me acolhe hoje, mais que um partido maduro, é um partido comprometido com o Brasil com uma clara visão de futuro e um projeto para o país", comentou, ao dizer, também, que a sigla está muito presente no Congresso Nacional, onde tem papel fundamental e faz política de forma responsável.
Ele não disse, no entanto, se será candidato em 2022. Mas lembrou que no ano que vem o país completa 200 anos de independência e que esta será uma oportunidade para refletir sobre que tipo de país os brasileiros querem. "Nada mais conveniente (do que a data) para refletirmos sobre o Brasil que queremos. Nós não temos o direito de desistir de sonhar", ressaltou.