Em entrevista ao apresentador da
Rede TV
Sikêra Jr., na noite desta quarta-feira (27/10), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou o PT e o Programa Bolsa Família - criado no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
principal oponente do atual mandatário ao posto, nas eleições de 2022
, conforme as pesquisas eleitorais.
Questionado sobre o programa, Bolsonaro disparou: "Não tem como tirar o Bolsa Família do pessoal, como alguns querem. São 17 milhões de pessoas que não têm como ir mais para o mercado de trabalho. Com todo o respeito, não sabem fazer quase nada. O que a juventude aprendeu com quase 14 anos de PT, tendo o ministro (Fernando) Haddad lá na educação?"
"Você viu há poucos dias aí a fotografia de um pessoal pegando osso em um caminhão. Bateram em mim: 'Olha o povo com fome'. Daí eu falo que vou dobrar o Bolsa Família - que está em R$ 192, em média, para R$ 400 - (e dizem) 'olha, ele é irresponsável", afirmou o presidente, para em seguida completar: "Se eu fico quieto, estou matando o povo. Se quero aumentar - que tem como aumentar, dependo de o parlamento votar a questão do tal dos precatórios, que já passou em comissão especial da Câmara, sou irresponsável".
"Acho que na Câmara não vamos ter problemas, não sei no senado - a gente dá um paliativo" , comentou o presidente. A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios deve ser votada ainda nesta quinta-feria (28/10), depois de seu adiamento na noite de terça-feira (26/10), pela segunda vez.
A proposta, que pode viabilizar o pagamento de R$ 400 do Auxílio Brasil - conhecido como o novo Bolsa Família -, precisa de 308 votos para passar na Câmara, em dois turnos. Na terça-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já tinha desistido de levar a PEC à votação por não ter garantias de aprovação. Bolsonaro ainda voltou a criticar as medidas de isolamento social contra a disseminação do novo coronavírus realizada pelos estados.
Para o presidente, as ações 'tiraram o direito de trabalhar' e de 'ir e vir', e hoje a população está 'pagando o preço'. "Esse pessoal (que decretou medidas de isolamento) levou a miséria ao nosso povo. Estamos pagando um preço caro agora. 'A Economia a gente vê depois'. E tem gente que critica a mim. Pera aí, eu não fechei um botequim sequer", declarou, sem comentar as mais de 606.726 mortes pela doença no território nacional.
Questionado sobre o programa, Bolsonaro disparou: "Não tem como tirar o Bolsa Família do pessoal, como alguns querem. São 17 milhões de pessoas que não têm como ir mais para o mercado de trabalho. Com todo o respeito, não sabem fazer quase nada. O que a juventude aprendeu com quase 14 anos de PT, tendo o ministro (Fernando) Haddad lá na educação?"
Lixo
Bolsonaro também comentou uma imagem que circulou na internet, de pessoas catando restos de ossos para se alimentar, e afirmou que é criticado por querer aumentar o Bolsa Família, que mudará de nome para Renda Brasil, com previsão de conceder R$ 400 mensais até dezembro de 2022."Você viu há poucos dias aí a fotografia de um pessoal pegando osso em um caminhão. Bateram em mim: 'Olha o povo com fome'. Daí eu falo que vou dobrar o Bolsa Família - que está em R$ 192, em média, para R$ 400 - (e dizem) 'olha, ele é irresponsável", afirmou o presidente, para em seguida completar: "Se eu fico quieto, estou matando o povo. Se quero aumentar - que tem como aumentar, dependo de o parlamento votar a questão do tal dos precatórios, que já passou em comissão especial da Câmara, sou irresponsável".
PEC dos Precatórios
Bolsonaro também respondeu à pergunta sobre a PEC que tramita no Congresso sobre pagamento dos precatórios - dívidas da União com terceiros e com ordem judicial para pagamento."Acho que na Câmara não vamos ter problemas, não sei no senado - a gente dá um paliativo" , comentou o presidente. A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Precatórios deve ser votada ainda nesta quinta-feria (28/10), depois de seu adiamento na noite de terça-feira (26/10), pela segunda vez.
A proposta, que pode viabilizar o pagamento de R$ 400 do Auxílio Brasil - conhecido como o novo Bolsa Família -, precisa de 308 votos para passar na Câmara, em dois turnos. Na terça-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já tinha desistido de levar a PEC à votação por não ter garantias de aprovação. Bolsonaro ainda voltou a criticar as medidas de isolamento social contra a disseminação do novo coronavírus realizada pelos estados.
Para o presidente, as ações 'tiraram o direito de trabalhar' e de 'ir e vir', e hoje a população está 'pagando o preço'. "Esse pessoal (que decretou medidas de isolamento) levou a miséria ao nosso povo. Estamos pagando um preço caro agora. 'A Economia a gente vê depois'. E tem gente que critica a mim. Pera aí, eu não fechei um botequim sequer", declarou, sem comentar as mais de 606.726 mortes pela doença no território nacional.