O ex-procurador-geral da República Geraldo Brindeiro morreu nesta sexta-feira, 29, vítima de complicações da covid-19, segundo a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Ele comandou o Ministério Público Federal nos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), de 1995 a 2003, quando ficou conhecido como 'engavetador-geral'. Aos 73 anos, ainda trabalhava como subprocurador, o mais antigo em exercício.
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Eleições 2022: base de Pacheco descarta tese de chapa com LulaPartido Novo anuncia pré-candidatura de Felipe d'Avila à PresidênciEm nova carta, Roberto Jefferson diz que Bolsonaro ''se distanciou''O presidente da ANPR, Ubiratan Cazetta, prestou solidariedade aos amigos e familiares de Brindeiro. "Colega de trato gentil e bastante leal, Geraldo Brindeiro foi, dentre outras coisas, responsável pela construção da sede atual da PGR, além de ter promovido diversos concursos de ingresso na carreira, ampliando em muito o MPF", escreveu nas redes sociais.
O atual procurador-geral da República, Augusto Aras, decretou luto oficial de três dias na instituição. "Perdemos um valoroso colega, um homem que devotou a vida ao Ministério Público. Geraldo Brindeiro foi um incansável defensor da independência funcional, a própria e a dos colegas", afirmou Aras.
Pernambucano e formado em Direito, Brindeiro iniciou a carreira no Ministério Público Federal em fevereiro de 1975. Antes disso, foi assessor jurídico do tio, o ministro Djaci Falcão, no Supremo Tribunal Federal, professor na Faculdade de Direito do Distrito Federal e atuou também no Tribunal de Contas da União e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).