O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou nesta terça-feira (2/11) em Pistoia (Itália), da cerimônia em homenagem aos soldados brasileiros que morreram na Segunda Guerra Mundial. Na época, os soldados mortos no conflito foram sepultados no Cemitério Militar Brasileiro na Itália. Esse local abrigou os restos mortais de 467 combatentes entre os anos de 1945 e 1960 quando ocorreu o translado para o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
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Por fim, o presidente acenou ao povo italiano e exaltou a relação entre a Itália e o Brasil.
"Ouvi aqui a palavra gratidão. Ela tem mão dupla. Apesar de o Oceano Atlântico nos separar, nos sentimos mais que vizinhos, nós somos irmãos. A todos vocês, nosso irmãos italianos, a minha continência, o meu orgulho de estar aqui e a satisfação de estarem ao nosso lado ontem, hoje e sempre. Brasil e Itália sempre juntos", concluiu em sinal de continência com a mão direita.
Matteo Salvini, senador italiano de extrema direita, se desculpou com o presidente por protestos na região.
"Desculpe, senhor presidente, pela polêmica de poucos que dividem os povos e vêm aqui sem pensar na memória, na coragem. Nossa amizade vai muito além dessas divisões. Pedimos desculpas portanto por essa polêmicas".
Também participaram da cerimônia os ministros Walter Souza Braga Netto (Casa Civil), Carlos França (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e o embaixador do Brasil na Itália, Hélio Ramos.
Nesta segunda-feira (1º/11), o presidente visitou a Basílica de Santo Antônio de Pádua, na Itália. Horas antes do passeio, manifestantes foram às ruas próximas da Basílica em protesto contra o presidente. A polícia italiana usou jatos d'água para dispersar as pessoas. Em vídeos divulgados nas redes sociais, os policiais aparecem também utilizando cassetetes e bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes.
Assista ao vídeo abaixo: