Mais uma vez, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a se eximir, assim como seu governo, de responsabilidade pela alta dos combustíveis. Nesta segunda-feira (8/11), ao deixar o Palácio da Alvorada, Bolsonaro parou para falar com apoiadores e reiterou a declaração de que a 'culpa é exclusiva da Petrobras' e 'dos governadores', em alusão ao Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) que incide sobre combstível cobrado nos estados.
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Bolsonaro reafirma intenção de "fatiar ou até "privatizar" PetrobrasEm vídeo, Bolsonaro critica Petrobras em encontro do G20: 'É um problema'Zema assina carta de governadores contra aumento do ICMS sobre combustíveis"Sobre combustível. Se entrar em detalhes, como é o combustível no Brasil? Custa R$ 2,30 a gasolina (na Petrobras) e chega a R$ 7 na ponta. A culpa é minha?", indagou Bolsonaro a seus apoiadores.
O presdiente também voltou a fazer críticas à Petrobras e atacou o montante dos dividendos distribuídos para os acionistas da empresa. Ele afirmou que o preço alto do combustível ocorre em todo o mundo, mas que no Brasil 'pode ser menor'.
Governadores
O presidente tem culpado os governadores pelo aumento do combustível e dito que a cobrança do ICMS nos estados é o que eleva o litro da gasolina. Os governadores já divulgaram nota afirmando se tratar de um 'problema nacional'.Em outubro, a Câmara aprovou projeto que estabelece um valor fixo para cobrança do ICMS sobre combustíveis. A proposta seguiu para o Senado.