Único chefe de um poder nacional do Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021, a COP26, sediada em Glasgow, na Escócia, o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniu nesta segunda-feira (8/11) com John Murton, enviado do Reino Unido à COP26, e deu início ao ciclo de encontros com autoridades.
A intenção de Pacheco é representar o país e abrir espaço para um diálogo em busca de um mercado produtivo mais sustentável e que reduza a emissão líquida de gases de efeito estufa.
A intenção de Pacheco é representar o país e abrir espaço para um diálogo em busca de um mercado produtivo mais sustentável e que reduza a emissão líquida de gases de efeito estufa.
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A expectativa é de que Rodrigo Pacheco também se encontre, nos próximos dias, com John Kerry, enviado presidencial especial para o clima dos Estados Unidos, e Marcos Prado Troyjo, presidente do Banco dos Brics - em alusão ao agrupamento de países Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Sem a presença do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AP), Pacheco se torna o centro das atenções nos assuntos relativos ao Brasil, como desmatamento e incêndios em biomas do país, especialmente na Amazônia. Estão com Rodrigo Pacheco os senadores Acir Gurgacz (PDT-RO), Kátia Abreu (PP-TO); e Jaques Wagner (PT-BA).
Se faltam representantes nacionais, a COP26 conta com 17 governadores dos estados do Brasil. O mineiro Romeu Zema (Novo-MG) é um deles. João Doria (PSDB-SP), Renato Casagrande (PSB-ES), Gladson Cameli (Republicanos-AC), Camilo Santana (PT-CE), Mauro Mendes (DEM-MT), Helder Barbalho (MDB-PA), Paulo Câmara (PSB-PE), Wellington Dias (PT-PI), Fátima Bezerra (PT-RN), Eduardo Leite (PSDB-RS), Marcos Rocha (PSL-RO) e Carlos Moisés (PSL-SC) são os demais. A grande maioria está acompanhada de equipes estaduais.