"Mexeu com Andréia, mexeu com todas". Assim, em coro, repetindo frase cunhada pela vereadora Iza Lourença (PSOL-BH), parlamentares, militantes e lideranças populares deram um "abraço negro" em torno da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta terça-feira (09/11). O grupo se reuniu na porta do Parlamento, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, para prestar apoio à deputada estadual Andréia de Jesus (PSOL),
ameaçada de morte após cobrar a apuração da ação policial que terminou com a morte de 26 pessoas em Varginha, no Sul mineiro
.
Na semana passada, Andréia chegou a ser "comparada", em tom de ameaça, a Marielle Franco, vereadora do PSOL do Rio de Janeiro executada em 2018. Ela está sob escolta do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar de Minas Gerais .
Nesta terça, aos manifestantes que se reuniram para protestar em prol de sua vida, Andréia contou que a proteção pessoal é exercida pelos "melhores homens" da PM. Ela definiu o momento como histórico.
"É uma conquista: tem uma mulher negra sendo preservada pela PM, que tem o papel de preservar a vida", disse.
Deputada em primeiro mandato, Andréia preside a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia. Por causa das prerrogativas inerente ao comando do comitê, pediu informações sobre a ação policial em Varginha .
"Não vamos recuar. O nosso papel aqui é institucional. Está previsto na Constituição o papel da Comissão de Direitos Humanos. Não invento palavras", salientou ela. "Toda ação policial precisa de fiscalização e controle. Esse é o papel da Comissão de Direitos Humanos. Continuamos a fazê-lo", completou.
Além de receber apoio externo, a deputada se reuniu com colegas do Legislativo estadual. Entre eles, o presidente Agostinho Patrus (PV), que garantiu caminhar "até o fim" cobrando providências das autoridades para a descoberta da autoria das ameaças.
"Quando isso (as ameaças) é tratado como algo banal, estamos incentivando pessoas a repetir esses gestos. Vamos mostrar que não é banal e que não é normal. Não pode passar em vão sem a devida punição".
Na semana passada, Andréia chegou a ser "comparada", em tom de ameaça, a Marielle Franco, vereadora do PSOL do Rio de Janeiro executada em 2018. Ela está sob escolta do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar de Minas Gerais .
Nesta terça, aos manifestantes que se reuniram para protestar em prol de sua vida, Andréia contou que a proteção pessoal é exercida pelos "melhores homens" da PM. Ela definiu o momento como histórico.
"É uma conquista: tem uma mulher negra sendo preservada pela PM, que tem o papel de preservar a vida", disse.
Deputada em primeiro mandato, Andréia preside a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia. Por causa das prerrogativas inerente ao comando do comitê, pediu informações sobre a ação policial em Varginha .
"Não vamos recuar. O nosso papel aqui é institucional. Está previsto na Constituição o papel da Comissão de Direitos Humanos. Não invento palavras", salientou ela. "Toda ação policial precisa de fiscalização e controle. Esse é o papel da Comissão de Direitos Humanos. Continuamos a fazê-lo", completou.
Além de receber apoio externo, a deputada se reuniu com colegas do Legislativo estadual. Entre eles, o presidente Agostinho Patrus (PV), que garantiu caminhar "até o fim" cobrando providências das autoridades para a descoberta da autoria das ameaças.
"Quando isso (as ameaças) é tratado como algo banal, estamos incentivando pessoas a repetir esses gestos. Vamos mostrar que não é banal e que não é normal. Não pode passar em vão sem a devida punição".