
A declaração de Zema foi feita mês passado. O governador disse que parte da população vai usar de forma inadequada o Auxílio Emergencial Mineiro de R$ 600. “Vão para o bar, para o boteco”, afirmou o chefe do Executivo mineiro na segunda-feira (4/11).
“Infelizmente, no nosso estado ainda temos pessoas abastadas financeiramente e pobres de espírito, que fazem e dizem, que o auxílio que foi feito por essa Casa, que ajuda aquela mãe de família que tem três filhos chorando em casa, será gasto em um boteco. A que ponto nós chegmaos?”, questionou o presidente da ALMG.
Sem citar nomes, Agostinho continuou falando da declaração do governador. “Repito novamente: abastado financeiramente e pobre de espírito e empatia. Acha que a mãe que vê seus filhos chorar vai levar o dinheiro do auxílio para a mesa do bar”, disse.
Ainda de acordo com o deputado, a associação entre a pobreza e o álcool é uma construção do preconceito e herança de um país escravagista, que tenta manter a desigualdade desqualificando os grupos vulneráveis.