A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) recebeu projeto de lei (PL) para instituir um dia anual de luto em memória às vítimas da COVID-19. A ideia é homenagear também cidadãos que ficaram com sequelas da doença. A data pensada é 30 de março.
A proposta foi apresentada ao Parlamento no início deste mês pela deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT). A cada dia 30 de março, todos os eventos oficiais do estado teriam um minuto de silêncio. As bandeiras ficariam hasteadas a meio mastro.
O projeto da petista segue tendência nacional. Na última quarta-feira (17/11), os integrantes do Senado Federal aprovaram o dia 12 de março como data para homenagear as vítimas do coronavírus no Brasil. O texto, que recebeu aval unânime, foi fruto dos trabalhos conduzidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia.
Foi em 30 de março de 2020 que Minas Gerais registrou a primeira morte em decorrência da COVID-19. Por isso, a escolha da data. "A crise sanitária, junto com sua dimensão biológica, é antes de mais nada uma crise social, política e cultural", diz Beatriz Cerqueira.
Ao justificar a necessidade de homenagear os afetados pelo vírus, a deputada tece críticas aos governos de Romeu Zema (Novo) e Jair Bolsonaro (sem partido).
"O papel dos governantes, dos poderes legislativos, do Judiciário e da sociedade civil em geral, seria determinante para a contenção da pandemia. E, no caso do Brasil, e de Minas Gerais, especificamente, o Poder Executivo resistiu a acompanhar as preocupações das autoridades sanitárias internacionais, nacionais e até mesmo estaduais", afirma ela.
Para virar lei a sugestão precisará ser analisada por algumas comissões temáticas da Assembleia. Depois, em plenário, haverá votação em turno único.
Minas Gerais soma 56.043 óbitos em virtude da infecção. Foram contabilizadas 2.202.451 contaminações.
A proposta foi apresentada ao Parlamento no início deste mês pela deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT). A cada dia 30 de março, todos os eventos oficiais do estado teriam um minuto de silêncio. As bandeiras ficariam hasteadas a meio mastro.
O projeto da petista segue tendência nacional. Na última quarta-feira (17/11), os integrantes do Senado Federal aprovaram o dia 12 de março como data para homenagear as vítimas do coronavírus no Brasil. O texto, que recebeu aval unânime, foi fruto dos trabalhos conduzidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia.
Foi em 30 de março de 2020 que Minas Gerais registrou a primeira morte em decorrência da COVID-19. Por isso, a escolha da data. "A crise sanitária, junto com sua dimensão biológica, é antes de mais nada uma crise social, política e cultural", diz Beatriz Cerqueira.
Ao justificar a necessidade de homenagear os afetados pelo vírus, a deputada tece críticas aos governos de Romeu Zema (Novo) e Jair Bolsonaro (sem partido).
"O papel dos governantes, dos poderes legislativos, do Judiciário e da sociedade civil em geral, seria determinante para a contenção da pandemia. E, no caso do Brasil, e de Minas Gerais, especificamente, o Poder Executivo resistiu a acompanhar as preocupações das autoridades sanitárias internacionais, nacionais e até mesmo estaduais", afirma ela.
Para virar lei a sugestão precisará ser analisada por algumas comissões temáticas da Assembleia. Depois, em plenário, haverá votação em turno único.
Minas Gerais soma 56.043 óbitos em virtude da infecção. Foram contabilizadas 2.202.451 contaminações.