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Filiação de Bolsonaro ao PL ocorrerá na próxima terça-feira, diz partido

O presidente Bolsonaro está sem partido desde novembro de 2019, quando deixou o PSL


23/11/2021 20:24

Presidente Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro disse que ajustou detalhes sobre o diretório do partido em São Paulo para aceitar filiação (foto: Isac Nóbrega/PR)
O Partido Liberal (PL) divulgou nesta terça-feira (23/11) uma nota confirmando que o presidente Jair Bolsonaro se filiará ao partido na próxima terça-feira (30/11). "A filiação do Presidente Bolsonaro ao PL será oficializada no próximo dia 30, 10h30, em reunião a ser realizada em Brasília, nas dependências do complexo Brasil 21", diz a nota

"A definição é produto do encontro que, na tarde de hoje, 23, reuniu o presidente da República e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto", diz outro trecho. Mais cedo, Bolsonaro afirmou que a filiação ao PL "está quase fechada".

Bolsonaro relatou que tem mantido conversa com Valdemar Costa Neto, presidente da sigla, falou sobre a viagem aos Emirados Árabes e do adiamento da filiação ao partido. "Tenho conversado com o Valdemar Costa Neto. Eu tava lá na região do Golfo quando pedi para ele adiar a filiação, que seria dia 22. Faltava acertar o maior diretório do Brasil, que é São Paulo. Ele tem um compromisso lá com o vice-governador e tinha que arranjar uma maneira, sem quebrar a palavra dele, de resolver esse assunto. Está praticamente resolvido. Eu converso com ele nos próximos dias e quem sabe a gente... está quase fechado, mas na política só está fechado depois que fecha".

Valdemar Costa Neto recebeu carta branca para acertar filiação

Após recuo de Bolsonaro na última semana, os senadores Jorginho Mello (PL-SC) e Wellington Fagundes (PL-MT) anunciaram que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, recebeu carta branca para acertar os detalhes para "o casamento" entre o partido e o presidente da república. 

Um dos pontos que causou discordância entre Bolsonaro e o PL são os apoios estaduais. Em SP, por exemplo, o partido estava fechando apoio a Rodrigo Garcia (PSDB), vice do governador João Doria (PSDB), um dos maiores rivais do presidente. O acordo deve encerrar também tentativas de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por parte de Valdemar.


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