O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, recém-filiado ao PSD, disse que o presidente estadual da legenda, Alexandre Silveira, está "escalado" para disputar a vaga de senador por Minas Gerais em jogo na eleição de 2022. A fala de Pacheco, segundo apurou o Estado de Minas, foi feita no último sábado (20/11), em evento de lideranças políticas na cidade de Santos Dumont, na Zona da Mata.
O mandato de senador é de oito anos. Em 2022, vence o prazo de Antonio Anastasia, também filiado ao PSD. Ex-deputado federal, Alexandre Silveira é o primeiro suplente dele e pode herdar a vaga do ex-governador na disputa eleitoral, conforme relataram à reportagem fontes ligadas ao círculo pessedista.
"Se ele me impôs o ônus e a responsabilidade de ser o técnico dessa Seleção, para escalar quem for no ataque ou na defesa, Alexandre Silveira está escalado para disputar o Senado da República em 2022. E, certamente, quem ganhará muito será Minas Gerais", disse Pacheco, no evento em Santos Dumont, comparando os quadros do PSD a um time de futebol.
Além de ser um dos "reservas" do mandato de Anastasia, Silveira atua como diretor jurídico do Senado. Por isso, tem atuação muito próxima a Rodrigo Pacheco. O presidente do Congresso não esconde a simpatia pelo correligionário.
"Ele tornou-se, realmente, como diretor técnico e jurídico do Senado Federal, uma pessoa fundamental para o meu mandato como senador e, sobretudo, para a minha gestão como presidente do Senado e do Congresso, por sua extraordinária capacidade de trabalho, pela sua capacidade de realização, pela forma como atende e o conhecimento das demandas de Minas Gerais", afirmou, também durante o discurso na Zona da Mata.
A relação entre o PSD e uma equipe futebolística havia sido feita justamente por Silveira, antes do discurso de Pacheco, cotado para representar o partido na corrida presidencial.
"Minas tem uma responsabilidade muito grande. A responsabilidade de unir e servir ao país. Por isso, é uma alegria muito grande servi-lo, presidente Rodrigo. Conte comigo como soldado. O senhor é o técnico; o senhor escala. Se tivermos que jogar no ataque ou no meio de campo, jogamos. O presidente Rodrigo é a liderança que queremos para servir à nação brasileira", falou o dirigente.
Os dois compuseram palanque lotado de lideranças políticas da região da Zona da Mata. O ato foi organizado pelo ex-deputado federal Luiz Fernando Faria.
O debate em torno do representante do PSD mineiro na eleição ao Senado passa diretamente pelo futuro do Tribunal de Contas da União (TCU). Raimundo Carneiro, ministro da Corte, será sabatinado pela Comissão de Relações Exteriores do Senado nesta quinta-feira (25/11). Ele foi indicado para ser o embaixador do Brasil em Portugal. Se houver aval, uma vaga no TCU se abre.
Para ocupar o assento, surge, justamente, o nome de Anastasia. Em agosto, o ex-governador garantiu ao EM que, àquele momento, tentar a reeleição ao Legislativo em 2022 era prioridade.
No início do ano, quando uma articulação envolvendo o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, garantiu o apoio do PSD a Pacheco na eleição interna do Congresso, uma das contrapartidas citadas na conversa foi, justamente, a indicação de Anastasia ao TCU.
"Surgiu essa conversa àquela época, com a possibilidade de uma vaga que não existe. Sou muito realista: se não há vaga, não há o que discutir. Meu nome é muito citado, talvez por meu perfil mais técnico. Sou professor de direito administrativo e fui governador. O perfil 'casa' bem, mas não há vaga. É uma honra ser lembrado, mas não havendo vaga, me dedico aos assuntos do mandato. Não há vaga e não haverá", afirmou ele, há alguns meses.
Rodrigo Pacheco foi procurado por meio de sua assessoria mas ainda não respondeu. Anastasia optou por não comentar.
O mandato de senador é de oito anos. Em 2022, vence o prazo de Antonio Anastasia, também filiado ao PSD. Ex-deputado federal, Alexandre Silveira é o primeiro suplente dele e pode herdar a vaga do ex-governador na disputa eleitoral, conforme relataram à reportagem fontes ligadas ao círculo pessedista.
Além de ser um dos "reservas" do mandato de Anastasia, Silveira atua como diretor jurídico do Senado. Por isso, tem atuação muito próxima a Rodrigo Pacheco. O presidente do Congresso não esconde a simpatia pelo correligionário.
"Ele tornou-se, realmente, como diretor técnico e jurídico do Senado Federal, uma pessoa fundamental para o meu mandato como senador e, sobretudo, para a minha gestão como presidente do Senado e do Congresso, por sua extraordinária capacidade de trabalho, pela sua capacidade de realização, pela forma como atende e o conhecimento das demandas de Minas Gerais", afirmou, também durante o discurso na Zona da Mata.
A relação entre o PSD e uma equipe futebolística havia sido feita justamente por Silveira, antes do discurso de Pacheco, cotado para representar o partido na corrida presidencial.
"Minas tem uma responsabilidade muito grande. A responsabilidade de unir e servir ao país. Por isso, é uma alegria muito grande servi-lo, presidente Rodrigo. Conte comigo como soldado. O senhor é o técnico; o senhor escala. Se tivermos que jogar no ataque ou no meio de campo, jogamos. O presidente Rodrigo é a liderança que queremos para servir à nação brasileira", falou o dirigente.
Os dois compuseram palanque lotado de lideranças políticas da região da Zona da Mata. O ato foi organizado pelo ex-deputado federal Luiz Fernando Faria.
Vaga no TCU
O debate em torno do representante do PSD mineiro na eleição ao Senado passa diretamente pelo futuro do Tribunal de Contas da União (TCU). Raimundo Carneiro, ministro da Corte, será sabatinado pela Comissão de Relações Exteriores do Senado nesta quinta-feira (25/11). Ele foi indicado para ser o embaixador do Brasil em Portugal. Se houver aval, uma vaga no TCU se abre.
Para ocupar o assento, surge, justamente, o nome de Anastasia. Em agosto, o ex-governador garantiu ao EM que, àquele momento, tentar a reeleição ao Legislativo em 2022 era prioridade.
No início do ano, quando uma articulação envolvendo o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, garantiu o apoio do PSD a Pacheco na eleição interna do Congresso, uma das contrapartidas citadas na conversa foi, justamente, a indicação de Anastasia ao TCU.
"Surgiu essa conversa àquela época, com a possibilidade de uma vaga que não existe. Sou muito realista: se não há vaga, não há o que discutir. Meu nome é muito citado, talvez por meu perfil mais técnico. Sou professor de direito administrativo e fui governador. O perfil 'casa' bem, mas não há vaga. É uma honra ser lembrado, mas não havendo vaga, me dedico aos assuntos do mandato. Não há vaga e não haverá", afirmou ele, há alguns meses.
Rodrigo Pacheco foi procurado por meio de sua assessoria mas ainda não respondeu. Anastasia optou por não comentar.